segunda-feira, 20 de junho de 2016

Curionópolis: homens armados invadem gabinete da Juíza


Homens armados atacam vigilante do fórum de Curionópolis, invadem o gabinete da magistrada PRISCILA MAMEDE MOUSINHO, depredando as instalações públicas.

A ação, inaceitável, é repudiada por toda a sociedade paraense, ao que tudo indica, tal  ato se deve em retaliação as decisões da magistrada, que simplesmente aplica a Lei de Improbidade, lei que anda tão esquecida na região dos Carajás.

O  repúdio ao ato é de todos.

Veja nota da AMEPA condenando o atentado


NOTA DE REPÚDIO

A AMEPA, Associação dos Magistrados do estado do Pará, entidade de classe que representa a judicância estadual, por meio de seu presidente, vem prestar apoio e solidariedade à associada PRISCILA MAMEDE MOUSINHO, Juiza de Direito, REPUDIANDO o ato de violência perpetrado no fórum da Comarca de Curionópolis na noite de 18 de junho último.

Durante os acontecimentos, homens armados agrediram o vigilante do prédio da Justiça e arrombaram os gabinetes da magistrada e do membro do Ministério Público, sem que houvesse subtração de qualquer objeto, mas tão somente destruição do patrimônio público.

A ocorrência está em fase de investigação pela Polícia Civil e a magistrada já recebeu o apoio da Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça e da Comissão Permanente de Segurança de Magistrados, imediatamente ao evento.

À evidência, a cautela exige aguardar o desfecho das investigações para conclusão do que, de fato, se deu na comarca de Curionópolis.

De qualquer sorte, seja qual for a intenção das pessoas que ingressaram na casa da Justiça, símbolo do mais importante órgão de controle social, a AMEPA destaca que não se curva à melindres, recados ou intimidações.

Infelizmente, vivemos o tempo da inversão de valores, do achincalhe para a diminuição dos poderes democráticos do Judiciário. Mas ninguém (repise-se NINGUÉM)há de se sobrepor às autoridades judiciais para fazer a sociedade supor que voltamos ao tempo de desmandos de déspotas e seus capangas.

Àqueles que assim agirem e ousarem descumprir os comandos judiciais serão exemplarmente punidos, de modo a garantir a todos os cidadãos a tranquilidade de viver no meio social pacificado.

A altivez e a coragem funcional da magistrada Priscila Mamede Mousinho não serão afetadas e o apoio institucional à sua atividade judicante será incrementado.

O país vive momentos de dificuldades que estão sendo vencidos graças a termos construído um sólido estado democrático de direito, garantido pela independência e imparcialidade da magistratura brasileira que não se intimida e não cede a pressões.

A Associação dos Magistrados do Pará, desse modo, REPUDIA a ousadia da ação marginal e registra que permanece atenta aos acontecimentos envolvendo qualquer tentativa – ainda em tese - de ofensa às prerrogativas da magistratura e assim o fará sempre que o interesse público o exigir.

Belém, 19 de junho de 2016

HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA 
Presidente da AMEPA

Um comentário:

  1. Pelo visto mexeu em casa de marimbondo (que não é moribundo), ou, no mínimo, cutucou "vara" com "onça" - de estopim - curta.
    [Esse trocadilho é antigo!!! Mas tá valendo].

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