domingo, 15 de maio de 2016

Indícios de prevaricação do Procurador Geral, Rodrigo Janot

O PSDB teve seu engavetador, agora, o jornalista ESMAEL MORAIS aponta que TEMER pode ter em Rodrigo Janot um "prevaricador"


Impeachment já para Janot



Há elementos mais do que suficientes para o impeachment do Dr. Rodrigo Janot, procurador-geral da República, pelo crime de “prevaricação”. Senão, vejamos abaixo.

No início de abril, Janot recomendou ao Supremo a anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil.

Na época, o procurador viu “desvio de finalidade” na escolha da presidente eleita Dilma Rousseff, ou seja, ou seja, a ida do ex-presidente teria o fito de “tumultuar as investigações da Operação Lava Jato” com a obtenção de foro de função.

Ato contínuo, nas vésperas da votação do impeachment no Senado, Janot voltou em cena para indiciar dezenas de políticos, inclusive futuros ministros do atual governo golpista, mas ‘sempre protegendo’ o presidente interino Michel Temer.

Segundo publicação da revista Época, da Globo (sic), Temer seria beneficiário de propina paga pelo consórcio Argeplan/Engevix que ganhou contratos na estatal Eletronuclear.

Pois bem, o golpe foi consumado na última quinta-feira 12, portanto, há três dias (parece que já faz anos!). Ascenderam, então, com o ‘sem voto’ Temer dezenas de personagens investigados pela Lava Jato.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), com base no precedente Lula, solicitou ao Dr. Janot, na sexta 13, a abertura de procedimento investigatório sobre a nomeação dos novos ministros de Temer. O procurador-geral, por óbvio, não havia enxergado por iniciativa própria “desvio de função” nas nomeações do presidente interino.

O parlamentar pede à PGR a suspensão dos efeitos da nomeação dos ministros investigados pela justiça que, até então, não possuíam prerrogativa de foro privilegiado.

Ação de Pimenta pede a revogação da nomeação dos seguintes ministros: Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), investigados na Lava Jato.

Além desses, têm ainda Romero Jucá, ministro do Planejamento, que responde a um inquérito sob suspeita de integrar a organização criminosa que atuou na Petrobras e outro, que é um desdobramento da Lava Jato, relacionado à corrupção na Eletronuclear.

Para o deputado do PT gaúcho, seria “incoerência” o Poder Judiciário adotar outra posição diante de casos idênticos ao de Lula. Pimenta utilizou argumentos do próprio Janot para representar contra os novos ministros.

Há ainda os políticos que integram o primeiro escalão do governo provisório citados na lista da Odebrecht e citados em delações na Lava Jato, tais como Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), José Serra (Relações Exteriores), Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) e Raul Jungmann (Defesa).

Como dito já nas primeiras linhas, há elementos mais do que suficientes de prevaricação do chefe do Ministério Público Federal, que é o procurador-geral da República, que descumpre o artigo 127 da Constituição Federal, cabendo, portanto, ao Senado da República, por maioria simples de voto, a destituição do Dr. Rodrigo Janot da função (§ 2º, art. 128, CF.). Eis a próxima batalha da agora oposição liderada pelo PT.

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