O "juiz" premiado da Globo será denunciado por abusos

O juiz premiado da GLOBO, dona da Paraty House,
seria julgado pelos seus colegas no CNJ - mais fácil
que receber prêmio da Globo

CNJ -  "composto" por juízes pra julgar juízes

O advogado do presidente LULA pretende denunciar os abusos do "juiz" da Lava Jato, o problema é que ele será denunciado no CNJ, órgão "composto" na sua imensa maioria por juízes pra julgar juízes, coisas do Brasil.

9 dos 15 conselheiros são juízes

O CNJ é composto por 15 conselheiros, sendo nove magistrados, dois membros do Ministério Público, dois advogados e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada. Os conselheiros têm mandato de dois anos. 

(Veja a COMPOSIÇÃO DO CNJ)

Como se vê, o CNJ é um "composto" formado pela mesma substância.

Moro está sendo comparado a "juiz nazista"

Após os abusos cometidos contra o presidente Lula e sua família, o "juiz" do Paraná vem sendo duramente criticado, a maior parte da população (exceto os coxinhas) já vê sua atuação como nociva ao Brasil e a democracia, agora, o repúdio cresce vertiginosamente, ameaçando a respeitabilidade que a cidadania deve cultivar pelo Poder Judiciário, que de forma alguma, se espera, deixará se confundir com os 45 tons de cinza que sombreia a toga do "juiz da Lava Jato" (leia AQUI).

Leia mais sobre a comparação que Tarso Genro faz da atuação "juiz" Moro a concepção nazista do direito.

NOTA DA DENÚNCIA

A condução coercitiva do ex-Presidente Lula, de diretores e funcionários do Instituto Lula sem prévia intimação e busca e apreensões não foram as únicas ilegalidades cometidas na última sexta-feira (04/03/2016) pelo Juiz Sérgio Moro e pela “Força Tarefa Lava Jato”.

A leitura do pedido apresentado pela “Força Tarefa Lava Jato” ao Juiz Sérgio Moro indica a intenção do Ministério Público Federal de envolver a minha atuação profissional nas investigações. Moro, ao autorizar as medidas invasivas contra Lula afirmou que “O advogado Roberto Teixeira, pessoa notoriamente próxima a Luis (sic) Inacio Lula da Silva, representou Jonas e Fernando na aquisição, inclusive minutando as escrituras e recolhendo as assinaturas no escritório de advocacia dele”.

O que esses fatos demonstram? Apenas o exercício da advocacia. À época, prestei assessoria jurídica a Fernando Bittar e a Jonas Suassuna na aquisição do “Sítio Santa Barbara”, assim como já representei centenas de outros clientes em assuntos envolvendo Direito Imobiliário. Não há qualquer justificativa para que tal fato seja indicado no pedido do MPF e na fundamentação da decisão judicial que autorizou, dentre outras coisas, medidas invasivas em relação ao ex-Presidente Lula, de cuja defesa também participo.

A situação demonstra a clara tentativa das autoridades de intimidar um dos advogados do ex-Presidente Lula, violando suas prerrogativas profissionais e, por isso mesmo, será levada ao conhecimento da OAB e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Roberto Teixeira