segunda-feira, 29 de junho de 2015

Valmir da Integral, Juliana e Majo da Mactra nada declaram - educação aos cacos em Parauapebas

Veja a reportagem da TV Liberal sobre a dramática situação das escolas municipais em Parauapebas



Crianças foram gravemente feridas por terem sido colocadas em situação de risco pelas autoridades municipais de Parauapebas, esse é um fato com foto.

"Casas-pocilgas" funcionando como escolas tipo governo VALMIR DA INTEGRAL

A medida de fechar quase imediatamente essas "casas-pocilgas" é mais que acertada. Não são apenas duas escolas, são quase todos os anexos.

Politicalhas e negociatas 

O que motivou o prefeito e a secretária jogarem crianças indefesas e de famílias carentes em tal situação? Negociatas e politicalha, compra de apoio na Câmara? 

Veja a imagem abaixo de uma criança ferida, e aí, fica por isso mesmo? 



Não basta visitar e interditar duas escolas, essas casas (quase pocilgas) são propriedades de quem? 

As empresas que prestam serviços e são pagas com os recursos do Fundo Municipal de Educação são de propriedade de um vereador e de sua família?

Há indícios de um verdadeiro "laranjal" na secretaria de educação de Parauapebas.

VEJA A MATÉRIA NO G1

Prefeitura de Parauapebas deve remanejar alunos de escolas fechadas

Duas escolas foram interditadas por falta de estrutura.
Caso não haja melhorias, secretária de educação pagará multa diária R$ 1 mil.

A Secretaria Municipal de Parauapebas tem até esta quarta-feira (24) para transferir os estudantes das escolas municipais Nelson Mandela e Cora Coralina para outros prédios e parar as atividades das duas unidades. As duas escolas que funcionam no mesmo local foram interditadas por falta de estrutura.  A Prefeitura de Parauapebas informou que vai realizar reformas nas escolas.


A Secretaria Municipal de Educação assinou um termo de ajuste de conduta se comprometendo a remanejar os alunos e encerrar as atividades das duas escolas sem que os estudantes sejam prejudicados. Caso as melhorias não ocorram, a secretária de Educação Juliana de Souza Santos deverá pagar uma multa diária de R$ 1 mil. No documento, a secretária se comprometeu a apresentar um cronograma para a construção de novas escolas ou reformar o prédio onde as unidades estão funcionando em 30 dias.
Denúncia

Os pais dos alunos denunciaram o caso ao Ministério Público Estadual (MPE), que constatou as irregularidades na última quarta-feira (17), quando uma vistoria foi realizada nas duas escolas.  Os colégios Nelson Mandela e Cora Coralina, localizados no bairro do Ipiranga, funcionam há cerca de um ano e meio no mesmo prédio. Nas escolas, estudam mais de mil alunos.



O Ministério Público do Pará, por meio do promotor de Justiça Eduardo Falesi, moveu um Termo de Ajustamento de Conduta para que as unidades escolares tenham melhores condições. “Foram detectados inúmeros e alarmantes problemas que fizeram com que nós instaurássemos um procedimento administrativo para sanar essas irregularidades”, disse o promotor.


De acordo com a perícia feita pelo MPE, o prédio possui a fiação elétrica exposta, banheiros sem portas, torneiras quebradas e ventiladores com defeito. O prédio também não comporta a quantidade de alunos matriculados, algumas turmas precisam dividir a sala de aula, e as aulas de educação física são na própria sala, pois não existe quadra na escola.


Antônio tem dois filhos que estudam na escola Cora Coralina e diz estar preocupado com o futuro dos estudantes. “Vai mudar totalmente a nossa rotina, vão botar as crianças para outro colégio, não sei nem onde vai ser. A gente espera que fique aqui, o promotor fechou a escola, que ele volte atrás, veja melhorias, mas que não feche a escola”, diz.


Calor, poeira e merenda no chão

O município se comprometeu a encerrar o ano letivo nos dias 24 de junho, com o objetivo de interditar todas as atividades e remanejar os alunos para outros colégios. O projeto de reforma para as novas escolas deverá ser feito em 30 dias.



Dentre as irregularidades encontradas estão salas conjugadas que dificultavam o ensino e o aprendizado, alguns ambientes sem portas e janelas, com salas abafadas, ar-condicionados e ventiladores com defeito e totalmente empoeirados, o que provocava o aumento do calor, incomodando tanto os alunos quanto os professores. Uma criança foi encontrada passando mal, devido ao calor excessivo.


Durante a vistoria, também foi descoberto que as escolas não tinham permissão para funcionarem, mas mesmo assim realizavam as suas atividades há um ano e meio. Além disso, os prédios estavam sem identificação na fachada e, devido à falta de refeitório, os alunos se alimentavam sentados no chão.

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