sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Globo e PSDB continuam atacando a Petrobrás, via LAVA-JATO - eles acreditam que o BRASIL é o país dos "coxinhas", todo o país já sabe quais são as intenções da GLOBO e do PSDB

A VOLTA DA REPÚBLICA DO GALEÃO?




Campanha anti-PT de delegados da Polícia Federal lembra desvios de IPM da Aeronáutica que emparedou Getúlio Vargas em 1954

Em reportagem publicada no Estado de S. Paulo, Julia Duailibi revela que delegados encarregados da investigação da Operação Lava Jato utilizaram-se de redes sociais para fazer campanha a favor de Aécio Neves e ofender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

A reportagem mostra uma moblização política-policial com poucos antecedentes históricos. Descreve delegados engajados partidariamente para combater e desmoralizar personagens centrais de uma investigação em curso, sob seus cuidados.

Um dos coordenadores da Lava Jato referiu-se a Lula como “essa anta.” Um outro participa de um grupo no Facebook cujo símbolo é uma caricatura de Dilma com dois incisivos vampirescos, com uma faixa escrita “fora PT,” e proclama que seu objetivo é mostrar que “o comunismo e o socialismo são um grande mal que ameaça a sociedade.”

O aspecto disciplinar do caso está resolvido no artigo 364 no regimento disciplinar da Polícia Federal, que define transgressões disciplinares da seguinte maneira:

I - referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da Administração pública, qualquer que seja o meio empregado para êsse fim.

II - divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhe a divulgação, bem como referi-se desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da Administração;

III - promover manifestação contra atos da Administração ou movimentos de apreço ou desapreço a quaisquer autoridades;
Em 1954, quando o major Rubem Vaz, da Aeronáutica, foi morto num atentado contra Carlos Lacerda, um grupo de militares da Aeronáutica abriu um IPM a margem das normas e regras do Direito, sem respeito pela própria disciplina e hierarquia.

O saldo foi uma apuração cheia de falhas técnicas e duvidas, como recorda Lira Neto no volume 3 da biografia Getúlio, mas que possuía um objetivo político declarado — obter a renúncia de Vargas. Menos de 20 dias depois, o presidente da República, fundador da Petrobras, dava o tiro no peito.

Em 2014, nem é preciso perder tempo em perguntas sobre a isenção dos policiais, sobre foco, sobre indispensável distanciamento profissional para produzir provas consistentes e críveis. Está tudo claro.

A desobediencia a determinações claríssimas do regimento da PF sinaliza uma fraqueza profissional inaceitável.

Fica difícil saber até onde foi uma investigação necessária em torno da Petrobras — e onde ocorreu algo que tem características de uma conspiração, tipica de quem se vale de seus postos no Estado para atingir finalidades políticas.

Quem terá coragem de negar que as mais graves suspeitas que rondam o inquérito desde o início, de que seria uma investigação dirigida para causar prejuízos imensos ao Partido dos Trabalhadores, evitando comprometer políticos e legendas da oposição, ganharam veracidade e consistência a partir de hoje?

Como duvidar de uma ululante teoria do domínio do fato para tentar colocar a presidente e o ex num escândalo cujo alcance ninguém conhece?

Em 2004, quando ocorreu a primeira denúncia contra o Partido dos Trabalhadores, apareceu um vídeo onde Waldomiro Diniz, assessor parlamentar do PT, pedia propina para o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Semanas depois, surgiu uma gravação, onde o procurador Roberto Santoro, que conseguiu a gravação, apela a Cachoeira para lhe entregar a fita, usando um argumento claríssimo: “pra ferrar o chefe da Casa Civil da Presidência da República, o homem mais poderoso do governo, ou seja, pra derrubar o governo Lula…”

A primeira gravação foi um escândalo. A segunda,logo caiu no esquecimento — embora fosse indispensável para compreender a primeira. Isso porque atrapalhava o esforço da oposição para criminalizar o governo do Partido dos Trabalhadores.

Resta saber, agora, o que será feito com o anti-petismo militante e radical dos delegados.

Responsável pela Polícia Federal, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo anunciou a abertura de uma investigação.

“É importante dizer que, se por um lado os delegados têm todo o direito de se manifestar a favor do candidato A, B, C ou D, contra partido Y, contra partido Z, de outro lado, quem conduz uma investigação deve ser absolutamente imparcial, até para que não traga nulidade ao processo”, afirmou Cardozo. Ele acrescentou que “a manifestação é livre, mas um delegado não pode conduzir uma investigação parcialmente, pelas suas convicções intimas, nem divulgar informações sigilosas”.

Nessas horas, é bom evitar confusões. Até agora ninguém questionou o direito dos delegados terem suas próprias opiniões políiticas. Quem coloca essa carta na mesa apenas ajuda a embaralhar uma discussão séria e urgente. Delegados e agentes da PF são brasileiros como os outros, em direitos e obrigações. Da mesma forma que existem policiais tucanos, também existem eleitores de Dilma, de Marina e dos outros candidatos. Isso não está em questão.

O que se questiona é um comportamento indisciplinado e desrespeitoso, que está longe de configurar um caso menor. A indisciplina não é uma reação de garotos e garotas mal comportadas na sala de aula. É um ato político.

Em 2006, foi a indisciplina de um delegado da Polícia Federal, eleitor assumido do PSDB, que forneceu imagens do dinheiro apreendido no caso dos aloprados, que garantiu uma cena que assegurou a realização de dois turnos na eleição presidencial.

Também se questiona outra coisa. Assim como acontece com militares, delegados são cidadãos que tem várias regalias — inclusive o porte de arma — no exercício de suas funções.

A sociedade lhes dá este direito porque confia em sua capacidade não só para obrigar os outros brasileiros a respeitar a lei e a ordem — mas também em sua disposição para dar o exemplo e submeter-se às peculiaridades que a lei e a ordem reserva para quem tem o direito de portar armas, abrir inquéritos, denunciar e acusar.

Esta é a questão. Basta recordar que foram — justamente — personagens e supostas revelações da Lava Jato que alimentaram a tentativa de golpe eleitoral midiático de 26 de outubro para se entender a importância de apurar cada passo, cada mensagem, cada iniciativa dos delegados denunciados.

5 comentários:

  1. Conhecido como Atentado da Rua Tonelero que desaguou na "República do Galeão", visto que o IPM (Inquérito Policial Militar) foi perpetrado por oficiais da recém criada Força Aérea (Aeronáutica), na Base Aérea do Galeão no RJ. Só que naquela época vivia-se sob a égide da Constituição de 1946, a mais democrática da República até o momento, mas o BR encontrava-se sobressaltado pelas constantes ingerência dos militares, tendo como exemplo a tumultuada posse do Jucselino Kubitschek que só foi efetivada pela força e prestígio do então "Ministro da Guerra" , Gen Henrique T, Lott. Hj esses cidadãos que sempre tiveram participação ativa na política nacional, direta ou indiretamente, atualmente não possuem nem o status de ministros, são simples comandantes. Ainda bem que a sociedade os colocou em seus lugares devidos que é de fazer a segurança do país e respeitando as instituições e a Constituição Federal e não se envolvendo politicamente nos destinos da sociedade, tarefa que cabe às instituições políticas. Se observa, no entanto , o recrudescimento dessa prática, que na verdade, o PSDB representa a UDN da época e o Carlos Lacerda e sua Tribuna da Imprensa nada mais é que a Rede Globo, travestida.

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  2. Qual o problema dos delegados manifestar-se a favor de Aécio?
    Vivemos numa Democracia - estão exercendo o que a constituição garante: liberdade de expressão.
    Lembre - eles ( delegados) estavam usando seus perfis da rede social e não da instituição da Policia Federal.
    Não sei como tem gente que apoia esse governo.

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  3. Anônimo das 15:53 h, estamos em 2014!Mas, como voce parece que leu alguns livros de ensino médio sobre a ERA VARGAS,vamos ao debate:
    União Democrática Nacional (UDN) foi um partido político fundado em 1945. Seu principal rival nas urnas era o Partido Social Democrático, o antigo PSD. Como todos os demais partidos, a UDN foi extinta em 27 de outubro de 1965 pelo governo militar que assumiu o poder no país em 1964. O governo federal permitiu, no entanto, a criação de dois partidos. A Arena, onde deveriam estar filiados aqueles que apoiassem o governo instituído, e o MDB, destinado a filiar aqueles que eram contra o governo. A grande maioria dos que eram filiados a UDN foram para a Arena. Em 1979 acaba o bipartidarismo. Em 1980 é criado o Partido Democrático Social, o PDS, para onde migraram grande parte dos arenistas
    Aliança Renovadora Nacional (Arena) foi criada em 1966, depois que o governo federal extinguiu o pluripartidarismo. Os que apoiavam o governo se filiaram a Arena, já os que eram contra foram para o MDB. Como fim do bipartidarismo a Arena é extinta e grande parte de seus filiados migra para o Partido Democrático Social, o PDS. Ao longo dos anos o PDS mudou várias vezes sua sigla, até chegar ao atual Partido Progressista, o PP.
    O PP, o Partido Progressista, é o herdeiro político do PDS, partido que tem sua origem na Arena. Sua raiz está na UDN. O PP já se chamou também PPR e PRB.
    Ora, o PT tem no PP de Paulo Maluf um dos seus mais fiéis aliados.Então quem é UDENISTA, meu rapaz?
    Quanto a questão da PETROBRAS, Em lugar de questionar a intempestividade dos vazamentos e atacar um juiz no exercício de suas funções e prerrogativas constitucionais, o PT e o governo deveriam se dedicar a esclarecer as revelações estarrecedoras. Pratica mais UDENISTA, impossível!
    Não por acaso, as associações de classe reagiram prontamente, repudiando a tentativa do PT de tentar tirar a credibilidade do magistrado e do trabalho da Polícia Federal.
    O histórico dos quase 12 anos de PT no poder expõe um extenso repertório de escândalos que causaram indignação aos brasileiros e a petistas históricos, que abandonaram a agremiação para não compactuarem com o crime. Foram pelo menos 38 escândalos durante a era petista. Parte da energia e do tempo que deveriam ser usados no aprimoramento da administração e gestão públicas foi canalizada para responder a uma série de acusações e inquéritos policiais. O partido, criado em 1980 para representar os trabalhadores e se diferenciar das outras legendas, aos poucos assimilou as velhas práticas da política nacional e viu vários de seus principais representantes serem tragados por casos de corrupção.
    E a culpa é da GLOBO?
    Para finalizar, é bom saber que PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, foi criado em 1988, fruto do descontentamento de vários líderes do PMDB com o governo do então presidente José Sarney (PMDB), um dos aliados mais renitentes da companheirada, uma espécie de titio e guru político (e na nobre arte de desviar dinheiro público) de LULA e DILMA.
    AH! Sarney era UDENISTA até a medula ,partido pelo qual se elegeu em 1955, deputado federal. Será mais uma invenção da GLOBO??
    Aí só cabe a pergunta final: se os aliados mais importantes do PT vieram do regime militar e da UDN, quem é UDENISTA, afinal??

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  4. A campanha acabou! A Dilma, e o PT, para infelicidade do Brasil, ganharam a eleição! Infelizmente! Então, chega, até porque o que se noticia não é coisa inventada, é a realidade é fato escrachado que estava sob o tapete e agora veio à tona! É verdade, esse partido é o único (se alguém conhece outro, por favor, indique) que cabe em uma palavra: corruPTo.

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  5. Ainda bem que li sobre o tema em discussao para não cometer como o senhor, equívocos. ERA VARGAS foi o momento histórico de 1930 a 1945 e não à fase que antecedeu ao suicidio de Vargas relativo ao assunto abordado. Este se configurou pelo Getulio Vargas eleito constitucionalmente, iniciado em 1951 até o suicídio em agosto de 1954. Portanto, aconselho o senhor a rever seus dados históricos.

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