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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

PARAUAPEBAS: Desapropriação milionária de R$ 14 milhões para ampliar o cemitério

Em desapropriação polêmica, a prefeitura  quer comprar 10 alqueires em APP - Área de Proteção Permanente - por R$ 14 milhões




Parauapebas e suas desapropriações

A capital do minério é conhecida por realizar desapropriações escandalosas, numa delas, o ex-prefeito Valmir da Integral teve seus bens bloqueados pela justiça (aqui), agora, o atual governo chefiado por Darci Lermen também caminha para se envolver numa verdadeira 'maracutaia', desapropriar uma área alagadiça, comprando 10 alqueires por R$ 14 milhões de reais, para ampliar o cemitério da cidade, sendo que os técnicos da prefeitura alertam que a área é de proteção permanente e que apenas 1 (um) alqueire seria aproveitável.

Isso mesmo: 10 x 1

Segundo técnicos da prefeitura, que pedem proteção da fonte ao Blog, a área alvo da desapropriação é de proteção permanente, uma APP, sendo que menos de um alqueire seria aproveitável para a destinação pretendida pelo governo local, ou seja, dos 10 alqueires, menos de um, menos de 10% da área serviria para ampliação do cemitério.

A desapropriação, alertam os técnicos, é um verdadeiro 'pé na cova' para o governo municipal.

Processo sigiloso

O processo de desapropriação, sigilosamente, avança rapidamente nos órgãos internos de controle no sentido da sua aprovação, os agentes públicos pedem socorro diante da pressão que estão sofrendo para a emitirem laudos e pareceres favoráveis à 'maracutaia'. 

Vereadores 

O que se comenta é que a desapropriação é exigência de 5 vereadores, que já estariam 'acordados' com o proprietário da área, eles estão fazendo pressão total no governo para que desembolse os R$ 14 milhões pela área.

Cavando a cova

Evidente, o governo local deveria tornar público seu sigiloso processo de desapropriação, com todos os dados, laudos e pareceres.

Seria uma boa ideia buscar um parecer prévio do Ministério Público e do Tribunal de Contas, pois o pouco que se sabe sobre essa 'desapropriação maracutaia' é o suficiente para se afirmar que o governo local está 'cavando sua própria cova'.

Pelo jeito, quando se trata de cemitério, Sucupira e Parauapebas tem lá as suas semelhanças: numa se doa caixão e na outra se cava a cova.

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