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domingo, 19 de maio de 2019

OS CRIMINOSOS: As milícias digitais (togadas e fardadas) do Bolsonaro agonizam

"É urgente exigir que as Forças Armadas não sejam arrastadas pela putrefação do mandato de Jair Bolsonaro. Ou melhor, que saiam do pântano em que se meteram ao patrocinar esta aventura e que não se metam em outra, de achar que um governo que lhes caia no colo terá legitimidade se não se proclamar provisório, conciliador e promotor da volta do país à normalidade."




Feridos, armados e extremamente perigosos

POR FERNANDO BRITO · 18/05/2019

As falanges virtuais do bolsonarismo estão em pé de guerra.

Excitadas pelo chefe, disparam, aos milhares, nas redes sociais o comando “vamos invadir Brasília”, referindo-se as manifestações que chamam para o dia 26, das quais até os “coxinhas convencionais” estão fugindo.

Não há, até o momento, sinais de que isso vá ser expressivo, mas a máquina está funcionando e seus chefes a encaram como uma luta de vida ou morte.

É gente perigosa, metida em um processo perigoso, para um país que não pode se acostumar com golpe sobre golpe como sendo a rotina da política.

O “bolsonarismo-raiz”, como não enxerga o exercício da política (e menos ainda o do poder) como atos de convivência, mas como de imposição intolerante, vai urrar e radicalizar.

A isso, não se deve responder na mesma moeda, que é aquilo a que nos convidam. Aliás, o próprio presidente faz o convite, ao chamar os manifestantes de “idiotas” e dizer que nos atos só viu faixas de “Lula Livre”.

Não há, a não ser que adotemos a mesma tática que os golpistas usaram conosco, razões materiais para pedir “impeachment” do Presidente, afinal eleito. Sobre isso, recomendo a leitura do artigo de Gilberto Maringoni, no Diário do Centro do Mundo.

Se faz parte da estratégia dele uma eventual renúncia, a nossa deve ser a de “trancarmos o pé” no respeito à Constituição.

É urgente exigir que as Forças Armadas não sejam arrastadas pela putrefação do mandato de Jair Bolsonaro. Ou melhor, que saiam do pântano em que se meteram ao patrocinar esta aventura e que não se metam em outra, de achar que um governo que lhes caia no colo terá legitimidade se não se proclamar provisório, conciliador e promotor da volta do país à normalidade.

Igual devemos nos comportar no Congresso, mantendo distância das evidentes conspirações de poder que estão se desenrolando à vista de todos.

Os temas centrais de nossas preocupações devem ser a preservação dos direitos sociais, dos direitos do trabalho, da Educação e da Saúde, a normalização da vida nacional e o fim da judicialização da política.

Nunca esqueçamos que foi isso o que nos conduziu ao atual estado de desgoverno e aniquilação do país.

Sobretudo, o que começou a ocorrer na quarta-feira: a inclusão do povo, outra vez, na disputa política.

Eles querem a guerra, que suprime direitos; nós desejamos a paz, e isso exige direitos.

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