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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Tragédia em Barcarena (PA) repete Mariana (MG) e serve de alerta à população de Parauapebas (PA)

As mineradoras agem livremente no Pará, sem qualquer fiscalização - a tragédia é uma certeza que aguarda apenas o tempo passar

Parauapebas (PA) continua dormindo, apesar de todos os alertas e evidências de danos ambientais causados pela mineração 




Depois de Mariana, em Minas Gerais, agora é a vez de Barcarena, no Pará

Na terra em que "chacineiros oficiais" encontram apoio em parte da sociedade e na própria estrutura estatal, talvez até no judiciário, uma tragédia ambiental não tem a devida repercussão, muito menos serve de alerta para as potenciais vítimas, o caso da população de Parauapebas, que ainda dorme, mesmo depois de Mariana (MG) e do caso da mineradora HYDRO, em Barcarena (PA).

Quem é a mineradora HYDRO

A empresa Hydro, responsável direta pela tragédia em Barcarena (PA), é um conglomerado norueguês com sede em Oslo. O estado norueguês detém uma participação de 34,3 por cento na companhia. A companhia também detêm antiga parceria com a mineradora Vale. essa que atua em Parauapebas.

A mineradora VALE ainda não se manifestou sobre a tragédia em Barcarena e sobre sua eventual participação na Hydro Alunorte.

Onde fica o município de Barcarena (PA) e a mineradora Hydro




Barcarena tem cerca de 121.190 habitantes, está localizado no norte do estado do Pará.

O desastre ambiental

Mais um desastre ambiental se desenha, não se sabe ao certo qual é a sua dimensão, a empresa HYDRO contaminou o solo, rios e igarapés no município de Barcarena devido ao vazamentos de chumbo, bauxita e soda cáustica das suas instalações. A contaminação foi confirmada por laudo do Instituto Evandro Chagas, leia aqui no  www.ver-o-fato.com.br.

Segundo pesquisador Marcelo de Oliveira Lima, do Instituto Evandro Chagas, a empresa norueguesa, Hydro, fez ligação irregular que resultou no vazamento. de rejeitos de chumbo, soda caustica e bauxita encontrados na amostras analisadas.

Quando será a vez de Parauapebas

As operações da Vale no Pará são realizadas sem qualquer fiscalização dos órgãos públicos, a mineradora tem dez barragens e sete diques cadastrados no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), dessas estruturas, sete estão em Parauapebas, a população não tem qualquer informação de que algum órgão público tenha inspecionado e divulgado relatórios técnicos dessas instalações.

O rio Parauapebas e o lençol freático no município sofrem todo tipo de agressão, a mineradora tem licenças de captação de água que são verdadeiros escândalos (veja AQUI).

Um CPI chamada fracasso

Até que os vereadores de Parauapebas tentaram fazer uma CPI da VALE, mas os trabalhos pararam, sem qualquer explicação.

Medo

As vereadoras que investigavam a poderosa mineradora VALE passaram a serem perseguidas nas redes sociais por "manifestoches da tuiuti", ligados ao governo Valmir da Integral, que apoiava a mineradora em Parauapebas.

Pior ainda

Uma das vereadoras, numa denúncia sem pé nem cabeça, de "zap zap", teve suas contas bloqueadas, por fatos que parecem piadas, ainda mais na cidade que viveu o terror dos desvios de recursos entre os anos de 2013 e 2016, todos eles ainda impunes.


A melhor cobertura sobre a tragédia da mineradora HYDRO é a do jornalista CARLOS MENDES que pode ser acessado clicando AQUI no - www.ver-o-fato.com.br.

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