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quinta-feira, 4 de maio de 2017

O mesmo MPF/Ibama - Em Belo Monte, aplausos, mas com a mineradora Vale, em Parauapebas, estranha ausência

Diante da ausência do Ministério Público e do Ibama em Parauapebas, resta o instrumento da CPI municipal para investigar a mineradora VALE




Atuação exemplar em Altamira/PA, na usina de Belo Monte

Ninguém pode criticar, a não ser pelos exageros, mas o fato é que em Belo Monte o Ministério Público e o Ibama cumprem rigorosamente os seus papéis institucionais, exigindo das empresas envolvidas com a obra da usina o cumprimento das condicionantes sociais e ambientais, buscando atenuar os impactos gerados pela barragem na implantação da vila residencial e pela migração que atingiu a cidade. 

Em Belo Monte é diferente

Em Belo Monte, ao contrário de Parauapebas com a mineradora Vale, as exigências vão desde a construção de moradias até a entrega de saneamento básico e abastecimento de água. Tudo corretíssimo. Tudo fiscalizado.

Multa de R$ 7,5 milhões

No final de abril/17, o Ibama multou em R$ 7,5 MILHÕES a Norte Energia, a empresa não cumpriu com a condicionante de interligar as moradias urbanas de Altamira/PA à rede de saneamento básico (Leia AQUI)

Era prevista a interligação de cerca de 24.250 domicílios, até setembro de 2016.

98 mil pessoas beneficiadas 

Com média de 4 pessoas por unidade residencial, seriam 98 mil habitantes beneficiados no município de Altamira/PA.


Leia AQUI


Essa multa se soma a outras dezenas já aplicadas nas empresas responsáveis pela construção e operação da Usina de Belo Monte, o total já ultrapassa os R$ 76 milhões.

Em Parauapebas

Já no município de Parauapebas os problemas são mais graves, o impacto populacional é muito maior que em Altamira/PA, mas em Parauapebas a VALE tem uma atuação pífia, a cidade sofre sozinha com os impactos provocados pela exploração da VALE em Carajás.

Lençol freático

Ainda sem um laudo definitivo, mas o que se comenta nos corredores da prefeitura e de órgãos ambientais é que a obra do ramal ferroviário S11D causou danos irreversíveis no lençol freático do município de Parauapebas.

No momento, o Ramal Ferroviário com o suposto descumprimento das condicionantes pela mineradora VALE  é alvo de uma CPI na Câmara de Vereadores.

Não há comparação possível entre Belo Monte e exploração de ferro em Carajás

A comparação não é possível sobre qualquer aspecto, a começar pela vantagem de em Belo Monte a Norte Energia explorar um recurso renovável, pagar royalties mais significativos e mais duradouros, os impactos sociais são infinitamente menores. 

Em Parauapebas, o recurso está se exaurindo, a cidade vive clima de fim de farra e a VALE parece nem se importar com o drama dos moradores do município.

MP e Ibama

Também não se compara a atuação dos órgãos fiscalizadores em Altamira e em Parauapebas, seja o Ministério Público ou seja o Ibama.

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