Por Ana Simplícia*
O Brasil está em
crise, crise moral, crise na moral política.
O Brasil está deixando um réu no Supremo Tribunal Federal surrupiar,
com apoio de uma imprensa monopolista, os votos de 54,5 milhões de eleitores para que uma Presidenta honesta tivesse um segundo mandato no mais alto cargo do Poder Executivo
brasileiro.
A crise é um momento que exige mudança, mas nunca será
mudança positiva para o país se essa mudança estiver liderada por um corrupto provado e
comprovado e seus capachos eleitos indiretamente pelo voto de legenda, pelos
partidos comprados e financiados por dinheiro de origem mais que suspeita. A mudança jamais será
positiva, quando violenta a Carta Magna.
A crise pode ser o momento
oportuno para as senhoras e senhores senadores debruçarem na análise do
processo fraudulento que lhes foi envida por um corrupto, uma marginal fora do
alcance da lei, inatingível até mesmo pela mais alta corte do
judiciário.
O processo de Impeachment da Presidenta Dilma golpeia não apenas um partido de esquerda e assalta
o cargo da primeira mulher eleita à presidência do Brasil, mas golpeia
principalmente a Constituição Federal.