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segunda-feira, 14 de março de 2016

Parauapebas: Demerval Moreno e o Desafio da Dívida




Vivemos em Parauapebas um período, que se alonga, bastante instável. Politicamente, perdemos as referências, vimos o desmantelo no organismo administrativo, a confusão mental permanente interferindo nas decisões, causando enormes prejuízos para o erário, para comércio, para a indústria e para milhares de famílias. No entanto, e isso nos afeta diretamente no que temos de mais sublime, que é o desentendimento ou a falta de informação que se tem sobre o ofício de informar. Volta e meia temos os valores democráticos ameaçados, porque o simples posicionamento contrário ao acima exposto desagrada os que ocupam eleitos ou não, o poder municipal. 


No caso específico, me refiro ao caso deste comunicador chamar o gestor municipal para comprovar sua eficiência na administração das coisas e das causas públicas, idoneidade, lisura e transparência na necessária e correta aplicação dos enormes recursos que chegam às suas mãos três vezes por mês, durante os últimos três anos. Corre que esta abordagem eriçou os cabelos no Morro dos Ventos, sugerindo que eu havia chamado o prefeito municipal de corrupto. Não o fiz. Chamei e assumo, para comprovar (documentos) a existência das 260 obras anunciadas por sua publicidade. Solicitei que o fizesse, convidando a Imprensa a visitar essas obras. Mas, tudo ficaria mais simples, bastando tão somente apresentar o registro de cada obra, sua finalidade, aporte e empresa executora, ganhadora que foi dos comuns processos licitatórios. Afinal, além de comprovada prioridade, essas obras devem ter cumprido uma ação social no município, envolvendo mão de obra local e injetando dinheiro na economia, produzindo riqueza e movimento financeiro. Tem muito dinheiro empregado nessas 260 obras. Ou não? Queremos saber.

O fiz, portanto, baseado numa postagem publicada no Pebinha de Açucar em que o gestor, esclarece o texto, desafiou o público que o vaiava, a mostrar as obras que os gestores anteriores realizaram e ele premiaria os descontentes e desconfiados, se aquelas superassem em número a estas que ele ora apresenta.

Pois bem, se o prefeito se sente no direito de tal desafio, não pode prescindir do fato de que surja quem tope e se contraponha. É aí que entramos e cobramos a conta. Somos nós que botamos o dinheiro no cofre o qual ele tem a senha. Portanto, que apresente as obras que anuncia com soberba. E mais: “QUE MOSTRE QUE SEU GOVERNO É MAIS TRANSPARENTE E ÍNTEGRO QUE OS ANTERIORES”. Este é o nosso desafio. Ao que não cabe ameaças de processo judicial ou tentativa de intimidação. Colocamos nosso programa à disposição para que o fizesse. Há um convite para que vá à TV Correio e se disponha a responder (como os demais pré-candidatos a prefeito) aos questionamentos feitos pelos apresentadores. Qual o problema? Por que o temor? O que o faz se esquivar? Não precisa pedir Direito de Resposta. Basta utilizar o que já está dado.

Seguiremos em defesa do sagrado direito de informar, questionar e opinar. É o mínimo que podemos fazer em nome da Democracia e do Direito de Expressão. Ainda que isso possa eriçar até os invisíveis cabelos dos carecas, eleitos e não eleitos, nos uivantes ventos que sopram no Morro das Maravilhas.

6 comentários:

  1. Sr. Moreno o direito de informar e líquido e certo.
    Mas não lhe dá o direito de a qualquer pretexto chamar qualquer autoridade, seja lá quem for, de banalizar esse direito, fazer bravatas na sua rádio.
    Tem uma forma simples de resolver a parada, entre como qualquer cidadão com uma petição para que a Prefeitura, órgão competente dela, lhe dê a informação.
    Ficar esbravejando porque tem um microfone aberto ao público querer que autoridades públicas lhe atendam da forma que quer e quando quer, assim é mais difícil. Não utilize a prepotência de políticos salafrários (que estão na mira do Juiz Sergio Moro) dos meios de comunicação como é esse que vc esbraveja.
    Vamos pela lei, eu também quero saber como está sendo gasto o dinheiro dos meus impostos.

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    1. Naturalmente acho que como qualquer um cidadão que paga seus impostos e quer saber onde eles estão sendo depositados
      Devemos sim agir com os meios a qual nos e dado desde de que não infrinja a constituição federal de cobrar sendo que seja com um microfone aberto ao público oupor faixas e manifestações...
      Se o nosso gestor municipal fosse um administrador acessível
      Não precisaria de que a impressa (Jorge santos,Demerval moreno,kelves raniere,etc...) não precisaria de desafia-lo para que ele se fizesse presente para dar os devidos esclarecimentos para que assim quem tem dúvidas que estas sejam esclarecidas pela mesma mídia a qual o desafia


      Em outras palavras convite não adianta agendar entrevista não tem vaga na agenda e o que se vê e a nossa cidade cada vez mais falindo ...
      Mas afinal isso já era de se esperar pois quem sabe da história do gestor entene o que quero dizer

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    2. Vamos pelo portal da transparência...

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  2. Falando como Engenheiro e "PAR" do atual gestor municipal de Parauapebas,PA no que tange a formação profissional, eu me indigno todas as vezes que vejo os outdoors nesta cidade fazendo alusão as estas "260 OBRAS". Me indigno, em pensar como o Prefeito e Engenheiro que é! Permitir que sua assessoria anuncie eu seu nome tanta "ficção"! Vamos a lógica: Do dia 01/01/2013 à 15/03/2016 tivemos 1174 dias, destes descontando SOMENTE os feriados "nacionais" e finais de semana sobram um total de 814 dias úteis. Se dividirmos 814/260(obras apontadas) = 3,13 dias.Para tentar amenizar este cenário vamos dividir o TOTAL DE DIAS SOB A GESTÃO ATUAL ou seja, 1174/260(obras sinalizadas)= 4,51 dias. Nestes 02 cenários revela que a cada 3,13 ou 4,51"melhor cenário" a gestão atual teria de ter inaugurado UMA destas "260 OBRAS", lembremos então que: Obras públicas passam por todo um processo administrativo/licitatório sem contar a parte de estudos de viabilidade, necessidade, aceitação e concepção de projetos de engenharia, CONCEPÇÃO/CONSTRUÇÃO etc. Ou seja, o nobre Gestor e Engenheiro sabe muito bem que isto é na realidade IMPRATICÁVEL! Resta saber o que está gestão considera "obra"? E saber se estas obedeceram o devido processo da legalidade licitatória?

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  3. Não tem mistério faça a pesquisa no "portal da transparência" e desmascare o Velhote, se for capaz!

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  4. Quantidade não superar qualidade... 260 obras sem qualidade é o mesmo que nada.

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