CORONAVÍRUS - FIOCRUZ

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terça-feira, 30 de abril de 2013

Intransigência do prefeito faz professores continuarem em greve

A greve dos professores continua, com adesão de quase todos os profissionais da educação. A intransigência do prefeito fortalece o movimento grevista, mesmo diante de propostas tão próximas de convergirem para um denominador comum, as negociações não andam pelo falta de sensibilidade do Sr. Valmir da Integral. O chefe do executivo parece não ter discernimento e compreensão da responsabilidade que assumiu quando foi eleito. O governo não cumpre com a palavra, isso está sendo uma grande dificuldade: o prefeito envia uma proposta, mas depois não cumpre, esvaziando as negociações.


O prefeito de Parauapebas marca uma reunião com os sindicatos e não comparece, dando mais um dos seus "calotes". Não entende o prefeito que a cada dia que passa é um dia a menos no histórico escolar das crianças de Parauapebas, mas ele não se importa com isso. Talvez ele queira que sobre muito dinheiro no cofre de Parauapebas para ele e Célio Costa contratarem alguma "consultoria de fachada", por algumas dezenas de milhões.

É preciso que o prefeito entenda que administrar a coisa pública exige responsabilidade e empenho, compromisso e seriedade. Na educação não há espaço para "calotes e caloteiros": EDUCAÇÃO EXIGE COMPROMISSO.

A GREVE continua hoje na Câmara Municipal, 16 horas, quando os educadores pretendem cobrar dos vereadores, principalmente daqueles que são professores, apoio para a GREVE e que atuem como representantes dos interesses das famílias que estão sem aulas, intermediando e exigindo o fim da intransigência do prefeito.


Muitos professores sofrem assédio e alguns professores tiveram as placas dos veículos fotografadas e anotadas, todo tipo de perseguição política foi autorizada pelo prefeito. Espera-se que nem o DMTT e nem o DETRAN estejam sendo instrumentalizados para perseguição política, seria um grande absurdo, ou mais um!

Embora político seja assim mesmo, tenha dificuldade em honrar a palavra empenhada, o atual prefeito VALMIR DA INTEGRAL, que dizia não ser político, está saindo "pior que a encomenda" e não consegue cumprir com nada do que fala.

"Contra o calote, greve no velhote", clamam os professores!

Imprensa - Ganhadores do Prêmio Mérito Lojista 2013

Prêmio Mérito Lojista 2013
Pebinha de Açúcar é eleito o melhor site de Parauapebas

Bariloche Silva recebe Prêmio Mérito Lojista 2013
Na noite do último sábado (27), o Portal Pebinha de Açúcar (www.pebinhadeacucar.com.br) foi premiado como o melhor site de Parauapebas em ocasião da nona edição do Prêmio Mérito Lojista que é realizado todos os anos pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Parauapebas (CDL).

Em uma noite cheia de glamour, charme e clima de confraternização entre os empresários locais, o Mérito Lojista premiou as melhores empresas da cidade divididas em 75 categorias, sendo que para se chegar ao grande premiado de cada categoria, a organização do evento, liderada pela Ramos Publicidade e Propaganda se baseou em pesquisa realizada pelo Instituto Gauss de Pesquisa que percorreu vários bairros de Parauapebas através da pesquisa de opinião pública.

Este ano o Portal Pebinha de Açúcar completa 6 anos de existência, e segundo o sócio-proprietário do empreendimento, Bariloche Silva, “o prêmio chegou em uma boa hora. Fico feliz com o prêmio e dedico a todas as pessoas que direto e indiretamente fazem ou fizeram parte deste sucesso, a minha família, internautas, colaboradores e clientes e principalmente ao nosso bom Deus”, destacou.

Inicialmente o Pebinha de Açúcar era apenas um site de cobertura de eventos, porém, há dois anos transformou-se em um portal de notícias da região de Carajás que é um dos mais acessados do norte do Brasil, contando atualmente com a média de mais de 10 mil visitas por dia.

Outros vencedores da imprensa
Ainda no seguimento de imprensa, outros veículos e profissionais liberais foram premiados no Prêmio Mérito Lojista, confira as categorias:
Melhor rádio: Arara Azul FM
Melhor emissora de TV: RBATV Parauapebas
Melhor Jornal Impresso: Jornal Correio do Pará
Melhor Blog: Blog do Zé Dudu
Jornalista do ano: Lima Rodrigues – Programa Conexão Rural
Melhor Revista: Revista Olhares

Fonte: www.pebinhadeacucar.com.br

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Nova Câmara, velhas práticas


"Políticos e fraldas têm uma coisa em comum.
Precisam ser trocados regularmente
e pela mesma razão" (Paulo Langrov)

Uma coisa temos que admitir: Parauapebas tem a safra de políticos mais corajosos do Brasil. Quero discorrer nas próximas linhas explicando o porquê nossos representantes são homens de coragem. Neste texto analisaremos apenas um fato isolado, a saber: a construção do novo prédio da Câmara Municipal. Penso que, ao final, todos concordarão comigo. Talvez, alguns bons cidadãos, possam até mesmo acrescentar outros adjetivos. Sintam-se à vontade!

Em uma oportunidade – faz pouco mais de um mês –, estive no novo prédio da Câmara Municipal de Marabá. Fiz questão de conhecê-lo. Acompanhado de uma cidadã, aproveitei para saber todos os detalhes daquele prédio. Tive um espanto, quase morri do coração! Por mais incrível que possa parecer, todas as minhas perguntas foram prontamente respondidas, e foram muitas. Quis informações sobre estrutura, orçamentos e outras coisas.

O meu espanto foi por lembrar a obra do novo prédio da Câmara Municipal de Parauapebas. É um dos maiores mistérios que circundam aquela “Casa de Leis”. Ninguém sabe informar absolutamente nada do projeto e orçamento. Chegamos ao absurdo de uma vereadora ter que protocolar um pedido formal de dados sobre os contratos da obra. Se mesmo uma vereadora da Casa, colega de trabalho, não consegue informações, quem dirá um comum cidadão parauapebense.

Voltando à Câmara Municipal de Marabá, descobri que foram gastos apenas 5,6 milhões de reais na obra. O projeto inicial era para 3 milhões, mas sofreu correções e ampliações como, por exemplo, adaptações em gabinetes para receber futuros vereadores deficientes, ampliações em número de gabinetes – são um total de 30 gabinetes, hoje a cidade tem apenas 21 vereadores –, ampliações de garagem e outros detalhes. Visitando as dependências do prédio é difícil não se impressionar. Tudo foi muito bem elaborado, organizado e com uma construção sólida, eficiente e bonita.

Mas e a obra da nova Câmara Municipal de Parauapebas, o que sabemos dela? Oficialmente nada, mas conseguimos informações extraoficiais que nos deixaram pasmados. E é aqui onde começa nossa admiração pela coragem do político mais enigmático da região, o vereador Euzébio Rodrigues dos Santos. É claro que não podemos esquecer seu fiel escudeiro, Wanterlor Bandeira, o Bandeira de luta, como ele se autointitulava nos idos anos de operador de máquinas da Vale. E este passou a ser operador de contratos.

Na obra da Câmara de Parauapebas, um projeto para apenas 20 gabinetes e 15 vereadores atuando, temos informações de ex-vereadores da última legislatura que garantem: foram gastos mais de 15 milhões no projeto. Esse valor comportaria a obra e gastos adjacentes como auditoria, mobília e sistema de som do plenário principal. Existem fortes indícios – chega a ser cômico falar em indícios – de que somente o contrato do sistema de som teria chegado aos 3 milhões. Caso seja confirmado, isso deixa de ser um absurdo, é uma agressão!

Não bastasse o valor astronômico, o prédio foi entregue com sérios problemas estruturais e de engenharia. Quando chove, alguns lugares se tornam verdadeiras piscinas de águas fluviais. “Da até pra criar peixe”, brinca um servidor da Casa. Os forros de algumas salas, como a Secretaria Legislativa, estão caindo sobre as cabeças dos servidores que até hoje trabalham sem internet e, algumas vezes, sem energia. O sistema de som do plenário mais caro do Brasil já foi pago e até hoje não foi instalado. As sessões são feitas com sistema de som improvisado.

Nunca é demais lembrar que esse prédio foi uma obra da Premium Engenharia. Empresa que até dezembro de 2012 era gerenciada pelo “competentíssimo” atual secretário de obras, Furtado Veloso. “Competentíssimo” entre aspas, sim! Como pode uma empresa construir uma obra, recebendo o metro quadrado mais caro do Brasil, e entregá-la como se fosse um projeto de quinta categoria? E seu engenheiro chefe, sua “competência” não lhe permitiu ver os defeitos que saltam aos olhos de leigos? Há algo estranho no ar.

Esses mesmos ex-vereadores também garantem: ouve desvios de milhões na obra. É aqui onde queria chegar para concluir: como são corajosos! Podemos estar diante do maior assalto aos cofres públicos da história de Parauapebas.

Vemos praticamente todos os dias nos telejornais políticos sendo presos pelo desvio de 30 mil, 20 mil e até 10 mil ou menos. Saem de casa algemados, são obrigados a devolver o dinheiro ao erário público e têm seus direitos políticos suspensos. No caso do mensalão, pessoas estão indo parar na cadeia porque pegaram 30 mil reais em alguns meses. O que temos em Parauapebas é indício de desvios de milhões. São ou não são corajosos? Esses parecem que não tem medo de cadeia e desafiam o Ministério Público.

Gostaria de finalizar oferecendo um conselho ao ex-vereador presidente da Casa em 2010, Adelson Fernandes, e ao atual vereador presidente, Josineto Feitosa: Adelson, fale o que você sabe. Procure o Ministério Público e conte tudo. Receba o benefício da delação premiada. Esse projeto e alguns pagamentos foram feitos em sua gestão. Pense nisso! Josineto, tenha prudência e sabedoria. Peça uma auditoria na obra e contratos. Não deixe essa bomba estourar na sua mão, você poderá pagar um preço muito alto por simples omissão. Seja corajoso! Chegou a hora de honrar os votos que cidadãos honestos depositaram em você.

domingo, 28 de abril de 2013

Parauapebas, o prefeito e as crianças

Prefeito em visita a uma escola 

O prefeito VALMIR DA INTEGRAL visitou uma escola municipal, mas antes nem tivesse ido.

O homem não conseguia disfarçar a incômoda agenda!

O sorriso e a felicidades das crianças parece que torturavam o prefeito, que permaneceu de cara amuada durante todo o protocolar "passeio"!

As crianças são a razão de alguém querer ser prefeito de uma cidade, não acham?

Uma imagem diz tudo!

sábado, 27 de abril de 2013

Dr. Jakson de Souza foi eleito Coordenador do Colégio de presidentes da Seccional da Ordem dos Advogados do Pará

Dr. Jakson de Souza 
Nesta sexta (26.04), o Dr. Jakson de Souza, presidente da Subseção de Parauapebas -PA, foi eleito por unanimidade Coordenador do Colégio de presidentes da Seccional da Ordem dos Advogados do Pará, devendo auxiliar os presidentes de Subseção, com mandato de 01 (um) ano, mostrando o prestigio e respeito da seccional de Parauapebas junto à OAB-PA. Um vitória de Parauapebas e dos advogados que aqui militam.

Parabéns ao Dr. Jakson Souza, sucesso na nova missão.


MILHÕES EM XEQUE: Prefeitura de Parauapebas radicaliza; grevistas intensificam
Blog Pesquisas Acadêmicas mostra o que VALMIR DA INTEGRAL deveria saber antes de ser prefeito de Parauapebas

Impacto das reivindicações dos grevistas é fichinha perto do que a Prefeitura de Parauapebas tem em caixa. Um dia de greve é mais salgado para a administração municipal do que um dia de aumento e de vale-alimentação a cada servidor público

Tabela atualizada com os valores que entraram na conta-corrente das principais prefeituras do Pará. Na de Parauapebas, em apenas dez dias, foram mais de R$ 4 milhões. É mole ou quer mais? E olha que dessa conta estão fora os "royalties"

Só de ouvirem falar em aumento salarial, patrões ficam arrepiados. Prefeitos, então, é uma loucura! Ninguém quer perder um centavo. Todos prometem mundos e fundos durante campanha política, dizendo que vão revolucionar a vida do servidor, mas...

...ao primeiro sinal de campanha salarial, os prefeitos começam a choramingar, contar misérias e chegam ao ridículo de se esconder para evitar diálogo com os grevistas. Em Parauapebas, essa treita não cola. Todos sabem do poder do caixa da PMP




DINHEIRO TEM!
Dez dias de Fundeb, ICMS e FPM pagam dois meses de reivindicações de grevistas


Enquanto servidores públicos municipais reivindicam aumento salarial e vale-alimentação, mas o governo local não cede, a conta-corrente da Prefeitura de Parauapebas fica a cada dia mais gorda. Entre 10 e 20 de abril, os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aumentaram e despejaram mais R$ 4.057.729,43 nos cofres do Palácio do Morro dos Ventos.

Pode parecer uma quantia irrisória em se tratando de Parauapebas, mas esses R$ 4,05 milhões são suficientes para dar R$ 300 de aumento a cada um dos 7.575 servidores durante praticamente dois meses – exatamente janeiro e fevereiro, em relação aos quais a prefeitura insiste em negar retroativo. Hoje, a Prefeitura de Parauapebas tem 2.589 servidores estatutários, 484 comissionados e 4.502 temporários, além de um número surreal de pessoas trabalhando sem contrato.

Entre o primeiro e o segundo decêndio (cada grupo de dez dias do mês) de abril, a prefeitura aumentou os cifrões no extrato bancário de R$ 441,86 milhões para R$ 445,91 milhões. Nesse curto período, ela faturou, em média, R$ 16.907,21 por hora. A cada segundo de suspiro sofrido de um servidor público municipal, a prefeitura ganha R$ 4,69. Isso, ressalte-se, apenas com recursos de Fundeb, ICMS e FPM.

Nessa matemática avassaladora, que enriquece o caixa da prefeitura, porém fica alheia ao bolso do trabalhador, não entra a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), os chamados royalties de mineração.

Acontece que, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Prefeitura de Parauapebas já recebeu parte de sua mesada de abril: foram R$ 19,2 milhões depositados na conta-corrente até o momento para o governo "tentar" passar o mês tranquilo, como uma espécie de cala-boca. Em compensação, no mês de março, a prefeitura abiscoitou R$ 117,8 milhões.

A qualquer momento, entretanto, cerca de R$ 80 milhões em royalties vão parar na conta-corrente da prefeitura, visto que o mês de março foi excelente para as exportações dos minérios de ferro e manganês de Parauapebas, commodities que, a saber, fazem do município o maior exportador nacional e o de maior saldo na balança comercial brasileira.

Até o dia 10 de maio, data do aniversário de 25 anos de Parauapebas, a bolada sai, e o município será muito feliz com uma quantia milionária que daria para pagar um ano e meio de salário a todos os servidores da administração municipal, considerando-se um incremento teórico de R$ 300 ao salário mais o reivindicado vale-alimentação, de R$ 320.

Os valores do Fundeb e FPM que entram na conta da prefeitura podem ser consultados no site do Tesouro Nacional, na área de receita orçamentária. As atualizações são diárias. Os valores de ICMS, cuja atualização também é diária, podem ser consultados no site da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Já os valores da CFEM – os cobiçados royalties que são repassados pela mineradora Vale a Parauapebas – podem ser vistos no site do DNPM. As atualizações ocorrem no sexto dia útil após a Vale fazer o depósito da quantia recolhida pelo município na poderosa conta bancária da prefeitura.

R$ 1 MILHÃO
Um dia de greve é mais caro que um dia de aumento a todos os servidores

Nos primeiros 116 dias deste ano, completados neste sábado (27), a Prefeitura de Parauapebas deu de lavada nas prefeituras de Belém e Marabá, as duas historicamente mais fortes do Pará. Com R$ 445.914.489,89 arrecadados até o momento, a administração municipal viu seu cofre receber R$ 3.844.090,43 por dia, em média. Esse valor é o equivalente à arrecadação total do município de Eldorado do Carajás durante 40 dias. Ou seja, tudo o que a Prefeitura de Eldorado espera loucamente ansiosa para ver na conta a cada um mês e dez dias, a Prefeitura de Parauapebas vê em apenas 24 horas.

De acordo com o estudo "MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil 2011", da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), divulgado em fevereiro deste ano, a receita total da Prefeitura de Eldorado para um ano inteiro é de R$ 33,8 milhões. A de Parauapebas ganha esse valor como "o aperitivo do mês" no menu de entrada e, a depender do humor do mercado de commodities minerais, desde que positivo, isso pode ser recebido em royalties de dez em dez dias.

Em meio a tantos números, de um lado está a categoria grevista, que anseia por aumento de salário. A greve é legítima haja vista ser de conhecimento de todos o fato de que a prefeitura tem bala na agulha para pagar os valores reivindicados, prometidos em campanha, acordados desde a gestão anterior, sobretudo, com retroativo a janeiro.

Do lado oposto, e até ausente a uma mesa de negociações imaginária, está o governo: a postos para repetir "não". No fogo cruzado, encontra-se a sociedade, para quem a greve é nociva porque trava o andamento de serviços básicos essenciais e, na perspectiva da própria administração pública, pode levar a gananciosa prefeitura a arrecadar menos do que gostaria para tocar os investimentos de que faz promessas.

Entre 2008 e 2012, ao menos 704 greves foram evitadas ou encerradas devido a mesas de negociação de sucesso entre empregados e empregadores, via sindicatos. A informação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

PREJUÍZOS
Para o município de Parauapebas, onde um de cada dez trabalhadores formais é servidor público municipal (concursado ou contratado), um dia de greve não movimenta a economia do transporte coletivo alternativo com vigor; pode causar transtornos individuais e coletivos, devido a engarrafamento de trânsito, a depender do grau de radicalização dos manifestantes; e pode fazer o município tornar-se uma verdadeira balbúrdia na educação e na saúde.

Se os professores deixam de dar aula, os alunos e a comunidade escolar em geral são os maiores prejudicados – prejuízo, por vezes, irreparável: professores perdem o ritmo para lecionar, alunos perdem o ritmo para aprender. Em números, pelo orçamento aprovado na Câmara de Vereadores para 2013, os gastos da Prefeitura de Parauapebas com a educação da rede municipal devem ser de R$ 209.143.500 este ano para cuidar de 46.250 estudantes. Dá uma média de R$ 4.522,02 por aluno ao ano, R$ 376,84 por mês e R$ 12,56 por dia. É muito mais alta que a média do Brasil, onde um estudante do ensino básico custa R$ 2.096,68. Mas é menor que o gasto com um preso da Cadeia Pública do Rio Verde, que custa aos cofres do Estado em torno de R$ 1.000, de acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) do Pará.

Um dia de greve na educação da rede municipal de Parauapebas causa prejuízo de exatos R$ 580.954,16 por aquilo que se investiu ou deixou de investir para melhorar a qualidade do ensino.

Se os profissionais de saúde deixam de atender, os pacientes e a comunidade em geral são os maiores prejudicados – prejuízo irreparável: já pensou se você tem um mal súbito e não encontra alguém disponível para lhe atender no Hospital Municipal de Parauapebas? Bate as botinas na certa. Em números, pelo orçamento aprovado na Câmara, os gastos da prefeitura com a saúde municipal devem ser de R$ 155.080.000 para cuidar de uma população de 172.689 habitantes prevista para 2013, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O custo anual com a saúde de um habitante de Parauapebas é de, teoricamente, R$ 898,03, o que dá R$ 74,84 por mês ou R$ 2,49 por dia.

Um dia de greve de profissionais de saúde causa prejuízo de R$ 429.995,61 ao bem-estar do cidadão; gera caos dada a existência de apenas 344 leitos para atender a demanda de pacientes que ficarão à espera de dias de cura; pode ensejar a proliferação de doenças e aumentar a taxa de mortandade, que já é elevada – 509 ao ano, em média, de acordo com o Ministério da Saúde.

Só na educação e na saúde, portanto, o prejuízo diário com a paralisação dos servidores pode chegar a R$ 1.010.949,77, caso todos cruzem os braços. Evidentemente, essa é uma matemática generalística e de caráter de ilustração, mas não é difícil tornar-se verdade, caso as negociações não sejam retomadas em função de a administração se fechar em copas.

Visualiza-se a resistência e a austeridade da parte do governo em negociar valores que, na conta diária, não passariam de R$ 156.530 – valor distribuído em R$ 75.730 por dia com o aumento hipotético de R$ 300 a cada servidor e R$ 80.800, também por dia, com o vale-alimentação a cada um dos 7.575 servidores da prefeitura.

Ou seja, prefere-se perder R$ 1 milhão por dia com a greve a compensar – e aqui não é perda – o trabalhador com um reajuste que, embora irrisório, já é motivo de desaperto e de um riso um pouco mais largo no final do mês. E Parauapebas, como o município rico que é, tem condições de pagar salário decente a seu servidor, inegavelmente.

Atualmente, de acordo com o Dieese, o salário mínimo precisaria ser de R$ 2.824,92 para acompanhar a inflação da cesta básica. E nem metade dos servidores da administração municipal ganha esse piso. E, pelo visto, não ganhará por cedo.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Prefeito mostra truculência e servidores mantém GREVE

Foto: -

É Greveeeeereeeeeeeee 
dos Servidores Públicos de  Parauapebas .

" Servidores na Rua Valmir a culpa é sua " #GritoDeGuerra#

" O povo elegeu mas já se arrependeu " #GritoDeGuerra#

 " Velhote Velhote eu quero meu pacote " #GritoDeGuerra#

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Curtir Muito
Foto: Blog do Alderi
Valmir da Integral prometeu educação integral para as crianças, mas em 100 dias ofereceu foi GREVE!

Descrédito no prefeito leva professores à GREVE, inacreditável que a intransigência do governo inviabilize uma negociação e evite-se o prolongamento da GREVE. 

O que assusta é que as negociações são conduzidas sem a mínima transparência.

O prefeito e sua equipe acham que não tem que prestar contas e que não deve apresentar os números reais da administração municipal.

Na mesa de negociação tinha que ficar claro: quantos servidores efetivos e contratos temporários; cargos comissionados; qual o cronograma de obras para acabar com o turno intermediário, o famigerado turno da fome; quantos anexos escolares existem, qual o custo dessas locações.

Valmir da Integral prometeu transparência, mas até o momento até parece que o prefeito é DARCI, aliás, decorrido mais de 100 dias e quase 6 meses desde que o empresário da Integral foi eleito e o máximo que se ver é a continuidade das obras do Darci, trocou-se apenas as placas.
MOTORISTA DE VALMIR DA INTEGRAL AMEAÇA PASSAR POR CIMA DE MANIFESTANTES E A GREVE CONTINUA


O fato teria acontecido ontem à noite, quando um grupo de servidores esperava ser recebido pelo prefeito Valmir Mariano, o que não aconteceu e Valmir ficou "preso" nas dependências de seu palácio até altas horas, quando o seu motorista entrou no carro e partiu para a manifestação, algo pior só não teria acontecido devido os veículos que foram colocados como forma de barricada.


Já estão paralisados os servidores das áreas da saúde, educação e servidores ligados ao sinssepar, nesta sexta devem aderir ao movimento grevista os agentes e outros servidores do DMTT.

Começa a correr pela internet um e-mail, onde outra autoridade no município diz que VALMIR DA INTEGRAL é um "transloucado"! A autoridade queria dizer tresloucado, mas o fato é que o prefeito, a cada dia, mostra-se um "perfeito desequilibrado"!

Fonte: O Noticioso (com adaptações)
SAAEP - buraqueira geral


Em toda esquina cava-se um buraco, esse é o plano emergencial da SAAEP. Não tenha esperança,  não tem planejamento,  quer se apenas gastar o máximo de dinheiro no menor tempo possível.

Óbvio que os buracos estão sendo cavados aleatoriamente, escolhe uma esquina, de preferência movimentada, pronto: mais um buraco.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Parauapebas: governo sem direção

O governo do Valmir está uma desgraça mesmo, dentro e fora de Parauapebas. Na tarde de ontem, um carro a serviço da prefeitura, provavelmente da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), estava passeando pela Velha Marabá, gastando gasolina, e achou de invadir a preferencial. Não deu outra: pool! O carro, um VW Gol verde, bateu num táxi novinho, e o motorista da prefeitura ainda quis tirar uma de "joão sem braço", querendo estar correto, mas foi coagido pelos curiosos, que rapidamente se aglomeraram no local.

Não há notícias de que Célio Costa estivesse no carro, nem Hermício, nem Wagner Fontes, nem Francisca Ciza...ninguém sabe dizer o que o carro da prefeitura de Parauapebas fazia em Marabá, nem o prefeito.

Mais de 120 dias - uma pequena amostra do que virá - o calote


Plano de governo registrado na justiça eleitoral pelo candidato Valmir da Integral
Nem precisava de 100 dias, nem de equipe de transição. Para ser candidato o cidadão registra um programa de governo. Valmir da Integral registrou. 

Acima tem-se alguns trechos do plano de governo do empresário da Integral, será que foi pra ganhar a a eleição e agora é a hora do "calote"?

Nesses mais de 100 dias de governo o que mudou foi para pior, isto é o que deixa a cidade incrédula, ou seja, como foi possível se piorar a "herança maldita" do Darci.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Parauapebas: política na esquina, notícias e boatos do dia

PSB
O empresário Sérgio Balduíno (Anagráfica), assume a presidência do PSB em Parauapebas, indicando que o partido do Eduardo Campos vivenciará uma nova realidade no município. Nos últimos tempos o PSB encolheu aqui na cidade, agora e sob nova direção o PSB deve mostrar sua verdadeira força.

PSDC
No PSDC teve mudança de comando, mas sem justificativa, pois sob a presidência do Vicente Leite o partido elegeu um vereador, atual presidente da Câmara e teve expressiva votação nas eleições proporcionais em 2012.

100 dias de Valmir da Integral I
O prefeito caiu numa armadilha, montada por sua própria estultice, o homem falou e falou em 100 dias de governo, que nesse período a cidade já sentiria a mudança. Sentiu, mas pra pior! 100 dias de caos, de cão ou de caô, foi isso que Parauapebas viu.

100 dias de Valmir da Integral II
Nunca em 100 dias se viu tanta trapalhada, tanto desapego a seriedade, tanta cara de pau e tanta velhacaria.

Indignação
Indignação, esse é o sentimento na educação e no serviço público em geral. Como o prefeito VALMIR DA INTEGRAL tem coragem de trabalhar para sacar R$ 40 milhões do dinheiro público para entregar ao "advogado do Darci", o PAZINATO, mas para os trabalhadores públicos nega míseros R$ 320,00?

Auxílio Funeral
Pegou mal, muito mal, o governo do Valmir da Integral ter oferecido auxílio funeral aos servidores efetivos, ele não gosta dos funcionários públicos, o prefeito acha que os servidores já ganham muito e por ele o reajuste era zero.

Indignação
A prefeitura está inundada de ex-empregados da Integral, há quem diga que é por isso que a coisa não funciona.
Visionários
 
Por Dr. Mário Monteiro*
 
Em pouco mais de cem dias de trabalho algozes, urubus e hienas de plantão desejam que as bodas de prata de história sejam revistas, como em verdadeiro truque. Novos pisos, postes, serviços, servidores - todos essenciais - são exigidos como se às regas de chuva surgissem do chão, como se nada houvesse a fazer que não apenas abrir os olhos e sorrir.
 
 Contos prolixos de histórias surreais não existem em nosso mundo. Heróis no exercício do servir ao público não o são por singelamente exercerem com afinco suas vocações e predestinações. Essa admiração demonstra o quanto o povo está carente de honestidade.
 
 A vida pública muito mais é do que realizar tudo aquilo que se almeja como sendo o mínimo necessário para a todos atender, é seguir primados de normas que foram confeccionadas para garantir que ao gestor seja permitido executar sem macular a própria máquina, já presumindo erros, mas protegendo a coletividade. Coletividade esta que, por via das vezes, é embaçada por interesses individuais, parciais, desmedidos.
 
 É efetiva a necessidade de segurar forte o timão dessa nau que não para, que demanda atenção constante, mas que mesmo assim sofre das intempéries das criticas sem fundamentos e argumentos, meras flechas sem qualquer embasamento que não seja o interesse particular, do alheio. A verdadeira mudança não partirá de arroubos, devaneios ou de delegações de sonhos para mãos de tecnocratas.
 
 O que há, desde o começo do ano, por um lado, é a aposta de transformação; de outro conjecturas desconstruindo o que sequer se teve tempo ser projetado. Para se alcançar os objetivos, executar, sempre será necessário limpar a sujeira que se encontrou, limpar a casa, inventariar o estoque de problemas regurgitados pelo povo nas urnas e, ainda, garantir que dos sonhos não se perca nada.
 
 Todavia, em contrário aos rumos normais, travestido em condutas pseudo necessárias ou vernáculos riscados em uma mais-que-perfeita grafia, há um enxame de irresponsáveis desconfianças ou pessimismos que rumam para pretensões desfiguradas da vontade do povo, um desconforto individual que ainda que protegido ao mesmo teto, pouco se importa caso este venha a cair, "cospem para cima".
 
 O discurso da desconstrução não pode aceitar que o novo, a mudança, possa prosperar.
 
 Frustações individuais de falta do romano "pão e circo", que ao povo não sustenta mais, são demonstradas por falsos e imperfeitos críticos, sequer autorizados, de passados impuros, mas de gana ampla. E assim bradam: Deriva-se a nau. O que esperavam do carnaval não foi, esperavam o que nunca houve. Os lotes da cooptação não saíram.
 
 Por estes fatos deve seguir o primado básico do povo? É com isso que se preocupa a população? Os anseios da cidade, a satisfação e o bem estar geral não podem ser
vinculados a descompromissos de quem assiste de camarote às ruínas, a quem lucra com o disse-me-disse.
 
 À velhas raposas, sovinas de massacrar o sofrido, sofredor: Deixem que o tempo seja o perfeito senhor desse legado, que venham alguns meses e que a escrita do caminho efetuada passo a passo, responsavelmente, possa gerar frutos dos verdadeiramente compromissados com um efetivo proposito de futuro.
 
* Mário de Oliveira Brasil Monteiro, brasileiro, casado, parauapebense por convicção, Procurador Geral do Município, Pós graduado em Direito Tributário e em Direito Comercial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ex advogado da Vale S. A., ex conselheiro estadual da OAB/PA e Advogado militante, até dez/2012.

terça-feira, 23 de abril de 2013


PSB de Parauapebas realiza encontro

Sérgio Balduíno, o Sérgio da Anagráfica, assume a Presidência do PSB em Parauapebas. O ex-senador ADEMIR ANDRADE prestigia posse e lança o nome do empresário para deputado estadual
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizou no último dia 21 de abril em Parauapebas encontro de lideranças municipais. O encontro contou com a presença ilustre do presidente estadual do partido Ademir Andrade, do Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos José Acreano Brasil Júnior, dos presidentes municipais do partido em Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Marabá e de Canaã dos Carajás. Contou também com a participação de várias lideranças políticas e de movimentos sociais de Parauapebas e região.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos, Brasil Junior falou do trabalho realizado pela sua pasta em todo estado e disse que estará juntamente com o partido buscando atender as demandas mais urgentes da população de Parauapebas.

O ex-senador Ademir Andrade falou do momento político atual, no estado e no Brasil, das possibilidades de composição para as próximas eleições estaduais e de como o partido deverá se posicionar para eleger o maior número possível de candidatos do PSB.

Pré-candidaturas – Ademir Andrade destacou que será candidato a deputado federal e em Parauapebas deseja ter para uma dobradinha o empresário Sérgio Balduíno (Anagráfica) como candidato a deputado estadual, o que foi apoiado por todos os presentes.

Nova Direção – Além da pré-candidatura a deputado estadual outra novidade foi a nomeação de Sérgio da Anagráfica para a presidência do partido em Parauapebas a direção estadual achou por bem mexer na composição do comando do partido no município que nos últimos anos esteve a cargo do empresário Abraão Pimentel. Esta semana será feita uma reunião onde haverá uma definição de quais outros membros estarão compondo a nova comissão provisória.

Sangue novo – O empresário Sérgio da Anagráfica em sua fala disse estar preparado para o novo desafio e que espera o apoio de todos na construção de um novo partido em Parauapebas, destacando que não medirá esforços para fazer um trabalho que seja digno do crescimento que o PSB teve em todo Brasil nos últimos anos. 
Parauapebas e Marabá estão à deriva na área de infraestrutura urbana


A riqueza teórica, expressa pelo Produto Interno Bruto (PIB), parece
distante e sem efeito sobre a realidade das cidades de Parauapebas e Marabá
Nos primeiros 100 dias deste ano, R$ 442 milhões
navegaram na conta-corrente da Prefeitura de
Parauapebas; enquanto isso, população vai
afundando

     Em Marabá, basta uma chuva para a realidade 
da imagem vir à tona. Parece cômico, mas é trágico


Em Parauapebas é assim: esgoto toma conta
de metade da cidade; em sociedades evoluídas,
isso é caso de saúde pública



Lixo e sujeira tomam conta das principais
cidades do interior paraense; procuram-se
voluntários para fazer a coleta

POCILGAS URBANAS 
Parauapebas é esgotão a céu aberto e Marabá, um lamaçal, aponta pesquisa 

Se hoje fosse possível medir ruas, literalmente, nas cidades de Parauapebas e Marabá, o aventureiro teria o maior desgosto ao final da empreitada. Na metade das vias de Parauapebas, ele teria de dar muitos pulos para livrar-se de afogar no esgoto que corre a céu aberto na periferia – e até em bairros centrais – da sede do segundo município mais rico do Pará e o 33º do país. Em muitas ruas de Marabá, esse mesmo aventureiro teria de se virar nos trinta para não se encharcar de lama ou poeira, conforme o período do ano, dada a quantidade de ruas sem pavimentação no segundo município de maior movimento comercial do Pará e que sedia a área econômica mais dinâmica do Norte do país. 

Os aventureiros que ousaram fazer isso dois anos e meio atrás, por ocasião do censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), praticamente se lascaram, mas não deixaram barato e coletaram dados que exibem, atualmente, o panorama vexatório em que se encontram duas das principais cidades do interior da Amazônia. Esses aventureiros, chamados recenseadores, levantaram informações, rua por rua, durante três meses, entre agosto e novembro de 2010. 

A propósito, os recenseadores paraenses passaram o maior perrengue diante das condições praticamente inóspitas de alguns logradouros de Parauapebas e Marabá. 

Já os profissionais que trabalharam no Estado de São Paulo, por exemplo, praticamente não tiveram problemas em coletar dados, visto que as condições de infraestrutura em cidades de mesmo porte de lá deixam tímida qualquer sede urbana do Pará. E olha que a maioria dos municípios paulistas nem de muito longe vê correr o dinheiro que ronda Parauapebas e Marabá. 
Por outro lado, as cidades do interior paulista – e do Sudeste, de maneira geral – não deixam de desenvolvidas só porque não têm o cofre abarrotado. O diferencial, então, está na gestão, na forma como os municípios de que são sedes vêm sendo ou se encontram administrados. 

VAMOS AOS NÚMEROS 

Quando o censo acabou, no final de 2010, os dados começaram a ser tabulados e tornaram-se microdados. Ao longo de 2012, o "sumo" foi sendo divulgado, e os balanços municipais são geralmente difíceis de localizar no emaranhado de números do IBGE. Ainda assim, com certo traquejo, dá para escarafunchar os dados de interesse, que fazem parte da pesquisa denominada "Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios". 

De Marabá vêm as bombas: a cidade é uma terra de perdidos, sem ermo e imersa a um lamaçal doido. Os números do Censo 2010 revelam que, das 48.704 residências em áreas regularizadas na sede urbana, apenas 16,28% têm alguma identificação. O problema é maior na Nova Marabá, onde as chamadas folhas – que equivalem a bairros – confundem-se entre uma rua e outra e deixam qualquer cristão perdido. Em Parauapebas, a situação é melhor, haja vista 62,5% das vias urbanas estarem identificadas. Mas que ninguém se iluda: a periferia, que cresce como formigueiro humano, tem o mesmo endereço de onde "Judas perdeu as botas". 

Em Marabá, anda-se a ermo, uma vez que somente 22,33% das ruas têm alguma calçada que a população possa utilizar como "valha-me, Deus". É uma coisa de louco ver como a população está vulnerável a acidentes de todo azar na cidade mais movimentada do interior do Pará e que, por essas e outras, faz de Marabá um dos municípios do Norte com mais alta taxa de mortes no trânsito. No ano em que o censo acontecia, 106 pessoas perderam a vida no tráfego bestial de Marabá, onde, em cada grupo de 100 mil habitantes, no mínimo 45 vão ser atropelados e espatifados fatalmente pela loucura de algum condutor que, não raro, colhe transeunte que está no meio da rua da amargura – já que não tem calçada. Entre 5.570 municípios brasileiros, Marabá é o 187º de trânsito mais mortal, de acordo com o "Mapa da Violência 2012 – Acidentes de Trânsito". 

Parauapebas leva vantagem pelo fato de os moradores da cidade terem um pouco mais de extensão de calçadas. Ao todo, 48,22% das ruas da cidade têm algum pedaço de chão funcionando "como se fosse". Mas, para um município de população pequena e que é tão rico, o qual chegou a movimentar R$ 97 bilhões em operações minerais entre 1997 e 2012, isso é insuficiente e até motivo de vergonha. Além disso, as estatísticas não dão trégua: a falta de calçada contribui para que Parauapebas tenha taxa de mortes no trânsito de 22,7 para cada grupo de 100 mil pessoas. Em 2010, 35 habitantes deram "tchau" deste mundo por causa dessas e outras situações. 

Marabá leva a pior, em relação a Parauapebas, também, no tocante à falta de pavimentação das vias urbanas. Isso porque, enquanto Parauapebas tem 63,54% das ruas asfaltadas – o que já não é grande coisa para uma cidade que não para de crescer –, Marabá contenta-se com apenas 33,67% de ruas pavimentadas. Parece mentira, mas apenas uma de cada três casas fica em rua asfaltada. E nem é preciso ir muito longe: no centro comercial da Nova Marabá, lá pelas bandas das folhas 22 e 27, são encontradas ruas de chão batido. Em Parauapebas, a periferia – que congrega oito favelas em plena expansão – concentra as ruas de terra. Mas é possível se deparar com elas em bairros antigos, como Rio Verde e Da Paz, ou no Liberdade, no Caetanópolis e nos "jardins" que não param de florescer. Ademais, que seja feita vista grossa ao fato de que o asfalto que um dia foi está a ruir, representando um perigo constante a condutores.

"AS CHEIROSAS" 
Parauapebas e Marabá têm "aroma" de esgotamento sanitário 

Os gargalos de Parauapebas se chamam esgotamento sanitário e água encanda, em relação aos quais Marabá encontra-se em situação ligeiramente mais confortável. O IBGE apontou que 53,83% das casas de Parauapebas convivem com esgoto a céu aberto. Sim, metade da cidade está atirada à imundície, com esgoto correndo de qualquer maneira, sem vergonha ou pudor. Isso, na prática, obriga 20.812 lares onde vivem 74.755 pessoas a sentir o "suave aroma" de podridão de esgoto todo santo dia. 

A água encanada, em cuja profecia a população parauapebense nem acredita mais dadas as constantes interrupções no fornecimento, virou motivo de piada – sem sal, ingrata e desconfortável – porque falta quase sempre e constantemente. Pesquisas feitas no Rio Parauapebas, que abastece a cidade, apontam que o nível do lençol freático está comprometido e que, num futuro não muito distante, a cidade terá cenário nordestino. As desculpas de "peça do sistema" e "problema na tubulação" não convencem mais nem criancinhas. 

Em Marabá, a taxa de esgoto a céu aberto à porta das casas é levemente menor, 49,36%, mas os números absolutos confinam mais casas (23.751) e pessoas (92.938) à fedentina ingrata, tendo em vista que a cidade de Marabá é maior que a de Parauapebas. Em 2013, a sede urbana de Marabá chegou a 200 mil habitantes e era a 134ª maior cidade do Brasil, enquanto Parauapebas marca 155 mil residente e é a 174ª maior, com base nos dados de crescimento populacional definidos pelo IBGE. 

É impressionante como Parauapebas e Marabá não se prepararam para o crescimento e continuam inertes a isso. Em Marabá, se os recenseadores do IBGE passassem hoje, "contemplariam" crateras enormes e avassaladores nas principais vias da cidade, inclusive na jamais inaugurada obra multimilionária do trecho urbano duplicado da Rodovia Transamazônica (BR-230), onde uma das artérias laterais está apta a engolir um carro. Em Parauapebas, se os recenseadores do IBGE passassem hoje, sensibilizar-se-iam com a situação de penúria e sujeira em que se encontra a cidade e oferecer-se-iam, voluntariamente, para trabalhar na tão multimilionária quanto incompetente empresa que faz a limpeza – ou mais sujeira? – urbana. Está instalado o caos. 

Nota-se que ambos os municípios não se prepararam, também, para ser a "meca" em que se transformaram, atraindo gente de todos os cantos do país, em razão de oportunidades anunciadas, algumas das quais jamais cumpridas. Na lista de todos os 5.570 municípios brasileiros em 2013, Parauapebas é o 53º em recepção de migrantes. São 10.814 pessoas que tomam o rumo do município anualmente. Marabá é o 77º na mesma ordem, com 8.269 migrantes por ano. Na restrição à Região Norte, pouquíssimos municípios – leia-se: Manaus, Belém, Palmas e Ananindeua – recebem tanta gente nova. 

O que se observa, então, é a falta de traquejo de sucessivas administrações para lidar com o "crescimento", tanto demográfico quanto das misérias infraestruturais, estas as quais, consequentemente, vêm na mala. 

E não adianta usar a idade do município para justificar um suposto atraso ou excesso de desenvolvimento porque é conversa fiada. Marabá é um município antigo, com 100 anos e que, hoje, dá graças a Deus por ter parido cinco outros, que geraram 12, que deram à luz oito. Não fosse isso, Marabá seria um monstrego de tamanho descomunal com problemas crônicos e deslocalizados – ainda mais. Parauapebas está no auge de seu desempenho sexual, às vésperas de seus 25 anos, e a reproduzir problemas de um passado recente e presente futuro. Entre 25 e 100, a diferença reside no fato de como se está administrando os problemas que surgem e que vão surgir sempre. 

Algumas cidades do Nordeste e até do sacrificado e debochado – por nós próprios, paraenses – Estado do Maranhão estão em condições infraestruturais bem melhores que as do Pará. Conclui-se, assim, que não é preciso uma fortuna para fazer a diferença. É preciso querer fazer. É preciso saber fazer. E é preciso fazer fazer. Do jeito como está, as principais cidades paraenses vão tornar-se uma pocilga logo logo. E nenhuma delas merece o que lhes sobra.

Senadores do PT são contra retirar tempo de TV e fundo partidário de Marina 

Vice-presidente do Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) vai tentar alterar o projeto que inibe a criação de novos partidos para que as mudanças entrem em vigor depois das eleições de 2014.

Ao negar que o PT tenha articulado a aprovação do projeto na Câmara, Viana disse que não se pode "mudar as regras do jogo com ele em andamento".

O texto principal do projeto foi aprovado pelos deputados na semana passada, mas ele ainda precisa passar pelo Senado para entrar em vigor.

A Câmara ainda vai finalizar a votação do projeto esta semana. Os parlamentares vão analisar cinco sugestões de mudanças no texto.

Uma delas propõe que as novas regras só terão validade a partir de 2015, o que salvaria o novo partido de Marina Silva de ser enquadrado pelas medidas.

A urgência que foi aprovada na Câmara foi contestada no STF, o fato é que se lamenta muito a adesão de boa parte do PT a esse casuísmo típico de PMDB e DEM, embora se registre que dentro do próprio PT, excetuando os mensaleiros e corruptos, a proposta não foi bem recebida.

Jorge Viana disse que o texto "não é obra do PT nem do governo", que teriam o objetivo de esvaziar a Rede Sustentabilidade, partido idealizado pela ex-senadora Marina Silva.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 22 de abril de 2013

100 dias de Valmir e Ciza: apesar de R$ 442 milhões o descaso com educação aumenta e causa a primeira GREVE em Parauapebas!



A partir do dia 23/04/2013 os profissionais da educação municipal devem entrar em greve por tempo indeterminado.

O descaso e o despreparo do prefeito VALMIR DA INTEGRAL e da Secretária de Educação FRANCISCA CIZA causam a primeira greve no serviço público.


Apesar de mais de R$ 442 milhões terem ingressados nas contas da prefeitura de Parauapebas, valores bem superiores aos de Belém, capital do estado, e  de Marabá, o prefeito VALMIR DA INTEGRAL prova que não tem compromisso com a população de Parauapebas e provoca uma greve que poderia ser evitada, dependendo apenas do governo municipal.

Os trabalhadores reivindicam uma remuneração digna, compatível com o custo de vida em Parauapebas e com a arrecadação municipal, melhores condições de trabalho, fim dos anexos insalubres, vale alimentação de R$ 320,00 e a realização de concurso público.

Valmir da Integral, decorridos quase 6 meses desde a sua eleição e mais de 100 dias de governo, ainda não disse a que veio, não apresentou nenhum projeto para a educação municipal.

A falta de transparência é a regra!

A greve parece inevitável ante a intransigência, teimosia e paralisia do governo municipal.

100 dias de VALMIR DA INTEGRAL - R$ 442 milhões na conta e prefeito não trabalha

Em 100 dias, Prefeitura de Parauapebas tem R$ 442 milhões na conta
Total arrecadado e que entrou na conta das prefeituras 
de Parauapebas, Marabá e Belém 

NADANDO EM DINHEIRO 
Conta-corrente da PMP bate a da Prefeitura de Belém

Nos primeiros 100 dias deste ano, a Prefeitura Municipal de Parauapebas viu seus cofres serem abarrotados com quase R$ 442 milhões, montante recolhido por meio das principais fontes que compõem sua receita. Nenhuma prefeitura paraense – nem mesmo a de Belém, capital do Estado – recolheu tanto em tão pouco tempo. 

Três anos atrás, conforme estudo realizado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) intitulado "MultiCidades – Finanças dos Municípios do Brasil 2011", a arrecadação de Parauapebas era a 83ª entre os então 5.565 municípios brasileiros. Foram recolhidos R$ 477.787.083,56 em 2010, o que já fazia de sua prefeitura a segunda mais poderosa do Pará, atrás apenas da prefeitura da capital; e a terceira de maior cacife na Região Norte, atrás da de Manaus e da de Belém. 

Agora em 2013, em apenas 100 dias, a prefeitura já arrecadou quase o mesmo tanto dos 365 dias de 2010. Nesse período, só Manaus arrecadou mais na Região Norte, que possui 450 municípios. Até o final do ano, a previsão é de que a arrecadação de Belém ultrapasse a de Parauapebas, tendo em vista que o recolhimento de royalties de mineração – o manancial de dinheiro em que se inunda a prefeitura – tende a desacelerar na "Capital do Minério", ao passo que a arrecadação de tributos na capital do Pará vai aumentar. 

Por ora, no confronto direto, a Prefeitura de Parauapebas leva a melhor e mostra que tem bala na agulha. A título de comparação, Belém, com 1.418.804 habitantes em 2013, é pelo menos oito vezes mais populoso que o município de Parauapebas, que até seu aniversário de 25 anos, no próximo dia 10 de maio, chegará a 172.689 habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

EXPORTAÇÕES 

Este ano, puxado pelas exportações dos minérios de ferro e de manganês explorados no município pela mineradora Vale, Parauapebas apresenta, até o momento, o maior volume de operações financeiras com o mercado internacional, haja vista ter exportado US$ 2.172.907.355,10. As importações realizadas pelo município, no valor de US$ 65.834.116,05, conferem-lhe saldo superavitário de US$ 2.107.073.239,05 na balança comercial brasileira, o maior até o momento. 
Em razão desse gigante volume de negócios, envolvendo extração e operações comerciais com os minérios da terra, Parauapebas já arrecadou em 2013, até o momento, mais Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) que Minas Gerais inteiro. Minas, a propósito, é a Unidade da Federação que mais extrai minérios no Brasil e responde por 51,06% das movimentações no setor mineral, de acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). 

Só em CFEM ou royalties de mineração, a Prefeitura de Parauapebas foi premiada com R$ 284,6 milhões entre 1º de janeiro e 10 de abril deste ano. É um milhão de reais a mais em relação ao que a mesma prefeitura recebeu durante todo o ano de 2012. Só para comparar, a Prefeitura de Marabá – município onde a mineradora Vale explora minério de cobre, via projeto Salobo – recebeu apenas R$ 3,02 milhões em royalties, 94 vezes menos que Parauapebas. 

OUTRAS FONTES 

Além disso, nos 100 primeiros dias deste ano, a prefeitura da "Capital do Minério" arrecadou R$ 92 milhões em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa); R$ 27,1 milhões em Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e outras taxas de recolhimento, segundo a própria prefeitura local; R$ 23 milhões em recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e R$ 15,2 milhões via Fundo de Participação dos Municípios (FPM), também de acordo com a STN. 

Na ponta do lápis, a Prefeitura Municipal de Parauapebas encheu sua conta-corrente com R$ 441.856.760,46, quantia que faz inveja às prefeituras consideradas mais ricas no Estado: a de Belém, que – por não se beneficiar diretamente com royalties de mineração – teve "apenas" R$ 385,3 milhões na conta bancária no período; e a de Marabá, a qual, mesmo considerada "falida" por seu gestor, ainda movimentou R$ 108,4 milhões nas mesmas fontes. 

DARIA, PODERIA... 

A fortuna no saldo bancário da PMP daria para eliminar de vez a imundície que assola boa parte das ruas da sede urbana de Parauapebas, considerada a terceira praça financeira do Pará. Isso porque, com os quase R$ 442 milhões guardados a sete chaves no cofre da prefeitura, poderiam ser construídos ao menos 4.803 quilômetros de redes de esgoto, uma quantidade superior à real necessidade local. Em termos de segurança pública, essa quantia seria mais que suficiente para construir e aparelhar 9.206 postos policiais; na educação, seriam eliminados os anexos e o turno intermediário (ou "da fome"), visto que poderiam ser construídas, no mínimo, 32.022 salas de aula de primeiro nível; e na saúde, para resolver parte do caos do setor, poderiam ser erguidos 1.534 postinhos totalmente equipados ou adquiridas 5.489 ambulâncias novinhas em folha. 

No entanto, o que se visualiza é o fato de esse mesmo valor arrecadado ser equivalente ao total que a população parauapebense tem de rebolar para pagar em impostos, desde o primeiro dia deste ano até 22 de julho, a fim de alimentar o governo e enxugar as contas deste. É o suor alheio sendo derramado em favor dos cofres públicos e, por conseguinte, em desfavor de quem o gera.

E OS INVESTIMENTOS?
População pagou R$ 198 milhões em impostos em 100 dias 

Tem mais: todos os cidadãos parauapebenses pagaram de tributos, entre 1º de janeiro e 10 de abril deste ano, a "bagatela" de R$ 197.974.940,73, de acordo com o "Impostômetro", do Governo do Estado de São Paulo. Enquanto os benefícios dos royalties ou da arrecadação de impostos não chegam à população, e mesmo esta sendo cobrada em diversas taxas (para nascer, para viver e até para morrer), os números do "Impostômetro" indicam que muita coisa daria para ser feita em benefício da comunidade parauapebense, caso os tributos fossem revertidos em benesses sociais. Daria. 

Com os quase R$ 198 milhões tirados dos cidadãos, daria para construir ao menos 687 postos de saúde equipados; ou 14.346 salas de aula de primeiro mundo; ou contratar, no mínimo, 14.841 professores de ensino fundamental por ano; ou asfaltar, com material de primeira, os 172 quilômetros que separam Parauapebas de Marabá; ou construir 5.656 casas populares de 40 metros quadrados; ou comprar pelo menos 2.459 ambulâncias. 

Para viver no município, cada cidadão de Parauapebas tem de contribuir, na marra, com R$ 1.165,86, em média – um valor exorbitante para viver na terra que mais extrai minérios no país e que, portanto, mais arrecada por isso. 

E a forca dos impostos não para por aí. Este ano, até 31 de dezembro, os parauapebenses deverão desembolsar R$ 824.257.496,68 em tributos ao governo, uma quantia suficiente para pagar 1.325.173 salários mínimos. Em 2014, do primeiro ao último dia do ano, os parauapebenses vão pagar R$ 956.030.465,72 em impostos. Todavia, nada disso se vê – ou se verá – na prática. É hora de a população começar a cobrar.

      Enquanto a Prefeitura de Parauapebas se esbalda 
          com milhões de reais e sem saber o que fazer...
...população se afunda no lixo, na escuridão,
no esgoto a céu aberto e num azar de mazelas
sociais no rico município; urubus o protejam
Dinheirama do município não o impede de passar
vergonha como o 3º do Pará em número de
casos de dengue: prefeitura rica,
população pobre e doente
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