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terça-feira, 9 de julho de 2013

Barbalho foi condenado a devolver recursos desviados

Helder e Jader Barbalho: pai e filho. Em nome do pai, filho quer ser candidato
ao governo estadual, aliança inclui PT
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi condenado a ressarcir R$ 2,2 milhões à União, por apropriação ilícita de recursos públicos federais do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam), da extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A verba havia sido destinada à Imperador Agroindustrial de Cereais S/A, com sede em Cristalândia (TO).

A sentença, de primeira instância, é do juiz titular da 2ª Vara da Seção Judiciária do Tocantins, Waldemar Cláudio de Carvalho, e foi dada dia 4 de julho. Com Jader Barbalho, a Justiça Federal condenou também Itelvino Pisoni, Vilmar Pisoni, Vanderlei Pisoni, Cristiano Pisoni, Daniel Rebeschini, Otarcízio Quintino Moreira, Raimundo Pereira de Sousa, Wilma Urbano Mendes, Joel Mendes e Amauri Cruz Santos. Eles terão de devolver à União o total de R$ 11.136.583,25. O juiz também manteve a indisponibilidade dos bens de todos os acusados, determinada em 2008, pela desembargadora federal Selene Alves de Almeida, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

A assessoria do senador informou que ele vai recorrer da sentença. A Imperador Agroindustrial, de propriedade dos Pisoni, não se pronunciou sobre o assunto.

O caso
De acordo com a Procuradoria da República no Tocantins, autora da ação civil pública, os Pisoni e Rebeschini negociaram com Jader Barbalho a liberação de R$ 18 milhões para um projeto de produção e beneficiamento de grãos e sementes de arroz e cultivo de milho com o objetivo de produzir ração. O projeto foi aprovado em 1998. Santos seria o intermediário da negociação, que envolvia uma comissão de 20% a ser paga ao senador. Os demais envolvidos também teriam participado do esquema fraudulento.

O escândalo se tornou conhecido em 2000 e levou o então senador Barbalho a renunciar em 2001. Em 2010, vitorioso para o Senado e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, só conseguiu assumir o cargo em dezembro de 2011 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O rombo aos cofres públicos é estimado em R$ 1,2 bilhão.

2 comentários:

  1. O Helder (O ex-prefeito conhecido aqui em Ananindeua como mágico)deixou essa cidade um lixão só. Agora, não acredito que os paraenses vão lhe dá de presente um mandato de governador. Tal Pai, tal Filho todos com condenações na justiça. O lugar deles é na cadeia!

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  2. Não seja ingrato Anônimo das 19:45. O prefeito Hélder Barbalho, sem dúvida, foi o melhor gestor que Ananindeua já teve, sobretudo quebrando paradigmas, pois foi irrepreensível no quesito responsabilidade para com o erário municipal, e também não fale mal do genitor do alcaide pois, seu pai Jáder Barbalho representa para o Pará o mesmo que o Imortal José Sarney representa para o Maranhão, ou seja, os maiores e melhores líderes de seus respectivos torrões.

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