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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Os números do DNPM e o esgotamento do Projeto Ferro Carajás, em Parauapebas/PA

Publicações oficias do DNPM e da VALE indicam esgotamento da
exploração de ferro em Parauapebas/PA  nos próximos 24 anos
Antes todos alardeavam que o minério de ferro em Parauapebas/PA iria durar por mais de 400 anos. O nível de exploração atingiu um patamar que as estimativas de duração da exploração foram bastante reduzidas. Não incluindo a reserva de cerca de 10 bilhões de toneladas do S11D, projeto ainda em fase de licenciamento e implantação, projeta-se apenas pouco mais de 20 anos de exploração do minério de ferro no Pará. Com a confirmação da licença de ambiental para o S11D, esse tempo de esgotamento seria ampliado em mais 30 anos.

No Sumário Mineral de 2012, publicação oficial do DNPM, as reservas brasileiras  de ferro totalizam 29,6 bilhões de toneladas e estão localizadas, em sua quase totalidade, nos estados de Minas Gerais (79,7% das reservas e teor médio de 51,4% de Fe), Mato Grosso do Sul (9,9% e teor médio de 55%) e Pará (9,1% e teor médio de 67%).

Assim, o Pará teria reservas de 2.69 bilhões de toneladas de ferro. Podemos considerar que todas as reservas estejam no território de Parauapebas e que em 2011, segundo a VALE informou, a produção foi de cerca de 109,8 milhões de toneladas ao ano. Nesse ritmo, pode-se estimar que em pouco mais de 24 anos Parauapebas não teria mais produção mineral de ferro.

O fato é que Parauapebas precisa planejar seus próximos anos e uma vida longa sem exploração de ferro.

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